Se mantiver média, Messi chega ao milésimo em 2024

O mundo já se acostumou às grandes atuações de Messi, mas o que ele fez na última quarta-feira foi inédito para ele: cinco gols na mesma partida. E a cada feito do argentino, surgem sempre as mesmas questões: "Ele é melhor do que Pelé?", "Quando vai sair o gol 1000?". Se ele já superou o Rei, é uma questão subjetiva. Mas se a Pulga vai balançar as redes pela milésima vez, pode se fazer um cálculo e arriscar uma data. Utilizando médias variáveis, o LANCE!NET, fez uma conta e chegou ao ano: 2024. Ele vai ter 37 anos, menos que Romário, que chegou à contagem aos 41 anos, e Túlio, que ainda está na caça e tem 42. Porém, mais do que Pelé, que tinha 29.

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Ele chegou ao primeiro quarto desta luta. Na partida de quarta-feira, contra o Bayer Leverkusen, pela Liga dos Campeões, Messi completou 251 gols. E a sua média tem aumentado. Contando apenas os gols que fez pelo Barcelona, o argentino fez 53 na temporada 2010/11.

Na atual, já foram 48. A média subiu de 0,96 para 1,14. Foi com essa evolução que a conta foi feita. Confira abaixo a projeção quantos gols ele pode fazer por ano, usando números absolutos, aumentando e diminuindo com os anos:

Quanto à validade dos gols, cada um que tire a sua conclusão. Em números não oficiais, apenas cinco jogadores alcançaram tal marca: Gerd Muller (1.461), Friendereich (1.363), Pelé (1.281), Puskas (1.117), Romário (1.003). O Rei do Futebol, por exemplo, conseguiu a marca aos 29 anos. Faltam 749 para Messi, que tem 24.

Para ser igual a Pelé, teria que chegar ao milésimo em cinco anos. Ele teria que fazer quase 150 por temporada, seria mais de dois gols por partida. Por mais que sua média aumente a cada temporada, até para ele ficaria difícil alcançar tais números.

Veja a evolução da média de gols de Messi:

O que entra em discussão, também, é sobre as dificuldades dos gols. Enquanto a maioria dos gols do brasileiro eram pelo Campeonato Paulista e pela Taça Brasil, grande parte de Messi são pelo Espanhol. Enquanto Pelé pode se gabar de já ter duas de suas três Copas do Mundo, e ambas as Libertadores conquistadas quando fez o milésimo, em 1969, o argentino já pode dizer que tem uma coleção invejável de títulos. Entre eles três Ligas dos Campeões, dois Mundiais, e cinco nacionais.

O QUE PODERIA MUDAR TUDO

Uma séria de hipóteses podem mudar tudo. Tanto ajudar, como atrapalhar. Se em cinco anos, por exemplo, Messi diz que está cansado da Espanha e resolve voltar para o seu país e jogar o Campeonato Argentino. Assim, a tendência seria a média aumentar, e ele poderia chegar ao milésimo gol até antes.

Ao contrário, uma lesão na semana que vem, daquelas graves, que deixam o jogador sete meses parado, pode fazer com que ele nunca mais volte a ser o mesmo. Claro que ninguém espera que isso aconteça (talvez os torcedores do Real Madrid), mas também, tudo isso é hipótese.