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Agora vai? Venda de Marrony do Vasco para o Atlético-MG se arrasta, mas está perto da confirmação

Negociação envolve duas partes de forma direta, outras duas de forma indireta, gera comissão a uma quinta e tem a intermediação de um patrocinador de Galo e Cruz-Maltino

Marrony - Vasco
imagem cameraMarrony, de 21 anos, aguarda o desenrolar de uma negociação complexa como poucas (Rafael Ribeiro/Vasco)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 12/06/2020
01:23
Atualizado em 12/06/2020
17:00

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Parecia que a "Novela Marrony" chegaria ao final nesta quinta-feira, mas ainda não foi desta vez. A expectativa geral, agora, é que o acordo seja consumado nesta sexta-feira e, oficialmente, ele deixe de ser jogador do Vasco para rumar ao Atlético-MG. Alguns poucos ponteiros precisam ser ajustados para a negociação total ser finalizada.

Isso porque, para a transferência do atleta ser consumada, diferentes negociações ocorreram e ocorrem. Vamos a elas: do Cruz-Maltino com o Atlético-MG. Após idas e vindas, incluindo ajustes no modo de pagamento, há dias o lado mineiro dá a contratação como certa. O combinado ficou de pagamento de aproximadamente R$ 20 milhões por 80% dos direitos do jogador, como informado pelo "Jornal O Dia" nesta quinta-feira.

O acerto com o clube mineiro prevê que o Vasco permanecerá com 20% dos direitos que tem sobre o atacante, e que vão gerar um novo lucro ao clube de São Januário. Os valores relativos a Marrony estão divididos assim: 70% do Vasco, 20% do Volta Redonda (onde ele iniciou a trajetória nas categorias de base) e 10% de uma parte cuja negociação gerou polêmica.

Foi a negociação entre estas três partes que se arrastou, mas também está nos trâmites finais. A diretoria cruz-maltina negociou daqui e dali, contou com a participação do Banco BMG (patrocinador dos clubes carioca e mineiro) e receberá, conforme a "Coluna Futebol, Coisa & Tal", do Jornal Extra, revelou, duas parcelas de valores robustos: parte imediatamente, outra até dezembro.

Tais valores vão desasfixiar as finanças vascaínas. O clube já poderia ter sofrido uma debandada de jogadores por meio judicial e, no caso de Marrony, a possibilidade foi evitada porque vascaínos abastados quitaram as dívidas do clube com o jogador. Deste modo, o Vasco pôde, no início da semana, fazer a negociação nos moldes que gostaria. O atacante é o único com tudo em dia no departamento de futebol do clube de São Januário.

As outras partes envolvidas: a empresa que agencia Marrony fica com uma parcela do valor pago pelo Atlético, como comissão; o Volta Redonda e a terceira parte, após a negociação com o Cruz-Maltino, vão lucrar em proporção diferente da originalmente prevista e seguirão com direito ao que for gerado dos 20% que permanecerão ligados ao Vasco.

A novela complexa, com diversos lados envolvidos e repleta de mistérios, tem tudo para terminar com Marrony em Belo Horizonte, no mais tardar no domingo. Já não faz mais sentido que não seja assim. O jogador foi liberado das atividades desta quinta-feira, conforme o LANCE! havia noticiado e você pode reler abaixo. O aumento salarial em Minas Gerais será de aproximadamente 60% ao que era em São Januário. Tal vínculo será válido por cinco temporadas.

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