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Ainda discreto no mercado, Vasco aumenta investimento, mas prega responsabilidade

Cruz-Maltino terá mesma média de salários de 2019 e busca alternativas no mercado para suprir as ausências e necessidades do time

Treino Aberto - Vasco
imagem cameraElenco vascaíno de 2019 durante o último treino da temporada (Foto: Rafael Ribeiro / Vasco)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 27/12/2019
14:25
Atualizado em 28/12/2019
08:00

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O tom da entrevista coletiva na apresentação de Abel Braga já deu uma prévia do que o treinador espera do Vasco em 2020. Apesar da expectativa interna de diferentes partes do clube de que a próxima temporada tivesse maiores investimentos depois de um 2019 mais complicado, a diretoria ainda não quer se aventurar. Por isso, no orçamento votado na última quinta-feira, já aponta uma redução no valor destinado para salários na carteira do elenco, que era de R$ 38 milhões na proposta deste ano e passou para R$ 24 milhões.

Além do valor já citado, a previsão orçamentária aponta mais R$ 9,1 milhões em direitos de imagem. Além disso, R$ 5 milhões para comissão técnica e administrativo do futebol, com valor justificado pela contratação de Abel, que tem alto custo. Seria uma folha pouco superior a R$ 3,3 milhões por mês, mantendo mais ou menos os valores de 2019.

Esse orçamento, somado aos cerca de R$ 4,6 milhões para transferência de jogadores (em 2019 a previsão era de R$ 4,4 milhões), mostra o desafio para a montagem do planejamento de 2020. O Vasco entende a necessidade de qualificar o elenco para almejar coisas melhores do que teve nas últimas temporada. Porém, além de balancear a folha com novos atletas, alguns antigos também precisariam reduzir os salários para continuar. É o caso do volante Fellipe Bastos, que pertencia ao Corinthians, mas ficará sem clube. O meia Bruno César também tem um vencimento alto.

Um dos motivos para Vanderlei Luxemburgo ter deixado o Vasco foi justamente esse baixo investimento. O treinador entendia que o clube deveria gastar mais para montar uma equipe competitiva e brigar por títulos, enquanto a diretoria avaliou que não quer fazer grandes loucuras e precisa continuar reduzindo ao máximo as despesas.

- Já trouxe o Abel, uma grande contratação. Estamos observando, vamos conversar com a comissão, temos falado com o André Mazzuco (diretor executivo de futebol) e, na medida do possível, vamos trazer alguns jogadores que façam a diferença. Vamos continuar trabalhando encarando de maneira séria os problemas do Vasco. Trabalhando os problemas para daqui a pouco a gente possa escolher o jogador e pagar. Para isso tem um caminho - disse o presidente Alexandre Campello na apresentação de Abel.

O Vasco ainda está discreto no mercado de transferências e até o momento anunciou apenas o atacante Germán Cano. O que se sabe oficialmente sobre saídas neste momento partiu dos jogadores: Clayton e Raul Cáceres já anunciaram que não permanecem em São Januário.

Salários ainda atrasados

Apesar da intenção da diretoria de acertar os salários até o final do ano, o Vasco ainda tem alguns atrasados em aberto. Neste momento, jogadores e alguns funcionários tem apenas o mês de novembro em aberto. Comissão técnica e pessoas com salários mais altos ainda têm a receber outubro e novembro. Férias e 13º também estão abertos, além dos direitos de imagem, que podem chegar a quatro meses.

Algumas penhoras recentes dificultaram no acerto das dívidas. O bloqueio, porém, já foi negociado pela diretoria. Publicamente, Leandro Castan e Rossi já se manifestaram de forma discreta, quando publicaram a imagem de um calendário com o dia 20 de dezembro marcado. Internamente, há um acordo para que os vencimentos sejam justamente no dia 20 de cada mês.

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