Alex Teixeira completa 10 jogos desde que retornou ao Vasco, mas busca se firmar e ser consistente
Jogador ainda não tem sido decisivo como a torcida cruz-maltina esperava e ficou no banco nos dois últimos jogos. Ele tenta se readaptar após 12 anos longe do futebol brasileiro
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Revelado nas categorias de base do Vasco, Alex Teixeira nunca escondeu o seu desejo de um dia retornar ao clube. Enfim, esse sonho se concretizou neste ano para delírio do torcedor cruz-maltino. Contudo, o meia-atacante ainda não tem apresentado um futebol consistente para se firmar entre os titulares nos dez jogos em que esteve em campo.
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É preciso ponderar que o jogador ficou doze anos distante do futebol brasileiro e um longo período sem atuar no exterior (desde o dia 21 de maio, pelo Besiktas). Desde sua estreia contra a Chapecoense, ainda não conseguiu se encaixar na equipe titular e sob o comando de Jorginho tem ficado no banco de reservas e entrado na etapa final das partidas.
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Apresentado com festa e esperança da torcida, o jogador passa por um período de readaptação em meio à reta final da Série B. Com a proximidade dos adversários na classificação, o Cruz-Maltino precisa pontuar, e Jorginho tem utilizado quem está no melhor momento - os meninos da base (Eguinaldo e Marlon Gomes).
Identificado com o clube, Alex Teixeira entende o contexto, mas tenta se firmar para ser mais consistente. Nos primeiros jogos, ele atuou pelo lado esquerdo, com Nene mais centralizado sendo o cérebro do time no meio de campo. No entanto, ambos não rendido atuando juntos e encontrado a sintonia e o entrosamento - algo que demanda tempo.
Ao jogar pelo lado, ele não tem apresentado explosão e vigor para ser efetivo na recomposição. Com características de flutuar da esquerda para o meia e pisar na área com frequência, tem faltado o atleta o poder de decisão esperado, visto que possui uma qualidade técnica reconhecida, que o fez ter destaque no futebol ucraniano.
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- Comecei na ponta esquerda. Mas na Europa joguei mais como um atacante ou de número 10. Mas isso aí é opção do treinador. Estou aqui para respeitar. Não tenho essa vaidade de falar que quero jogar em determinada posição. Estou aqui para obedecer ao treinador e, onde ele me colocar, vou corresponder da melhor maneira. Mas onde me sinto mais à vontade é como segundo atacante ou um falso 9 - disse o atleta ao "ge", antes da partida contra o Bahia.
Foi justamente no revés para o Tricolor baiano que o atleta foi escalado como falso 9 pela primeira vez, ainda sob o comando de Emílio Faro. Apesar da derrota na Arena Fonte Nova, foi mais participativo e com uma movimentação mais contundente na frente, mais próximo da área para buscar a finalização. No entanto, um desempenho ainda discreto e sem brilho.
Visto como uma liderança técnica, Alex foi titular em sete das dez partidas em que disputou. Aos 32 anos, ainda não balançou a rede e de uma assistência, para o gol de Raniel contra a Ponte Preta. De acordo com dados do portal "Sofascore", ele esteve em campo em 586 minutos, com sete passes decisivos, sete dribles certos, cinco chutes, cinco impedimentos e dois amarelos.
Caberá ao comandante cruz-maltino a tarefa de encontrar a posição ideal da cria da Colina. Mais que isso, a missão é fazer com que ele renda ao lado de outra referência técnica da equipe, Nene. O camisa 10, apesar da idade, ainda não tem substituto para exercer a sua função de municiar os atacantes e de qualidade na bola parada.
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Na derrota para o Cruzeiro, a opção foi deixar o camisa 7 como no banco pelo segundo jogo consecutivo. O Vasco terá pela frente o duelo decisivo contra o Londrina e resta saber se a preferência seguirá sendo os meninos, com o experiente jogador entrando no segundo tempo. Só a vitória importa para abrir vantagem com poucas rodadas para o fim da Série B.
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