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ANÁLISE: ausência de Nene faz Vasco ter dificuldade em concretizar chances em gols

Cruz-Maltino não supera desfalque do camisa 10 e, mais uma vez, mostra ser dependente do jogador; meia sente dores na panturrilha direita e não joga contra o Sport

Nene - Vasco
imagem cameraVasco empata com Sport e decepciona mais de 60 mil torcedores no Maracanã (Foto: Daniel Ramalho/CRVG)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 03/07/2022
20:53
Atualizado em 04/07/2022
10:49

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Vasco frustrou mais de 60 mil torcedores no Maracanã. A ausência de Nene fez o Cruz-Maltino ter dificuldade em ser objetivo e não saiu do 0 a 0. Com isso, um velho problema volta a ser evidenciado na equipe, a chamada 'Nenedependência'.

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Durante grande parte do primeiro tempo, o Vasco foi uma equipe fluida e envolvente. Pressionou o Sport e criou poucas oportunidades claras de gol. Contudo, os jogadores pecaram na pontaria. Prova disso, é dentro de oito finalizações, apenas uma cabeçada de Danilo Boza levou perigo e acertou a trave.

Palacios teve a difícil missão de fazer o papel de Nene. E o chileno mostrou mais uma vez, que não está preparado para assumir a titularidade com a camisa cruz-maltina. É notório o talento do jogador. Porém, ainda falta ritmo e entrosamento.

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A ausência do camisa 10 é um problema crônico no Gigante da Colina. Não é a toa que o meia é o principal destaque do clube na temporada com nove gols e nove assistências em 25 jogos. Além disso, na Série B do Campeonato Brasileiro, é o líder em assistências e participações em gols com cinco e nove, respectivamente. Sendo que o Vasco tem 16 gols na competição. Desta forma, é evidente que o time é extremamente dependente do meia para balançar as redes.

Por outro lado, vale destacar um ponto positivo no empate do última rodada: a atuação de Léo Matos. O último jogo do lateral-direito tinha sido contra o Flamengo pela semifinal do Campeonato Carioca. No último domingo fez sua primeira partida na Série B. Na árdua tarefa de substituir Gabriel Dias, que está lesionado, o atleta se saiu melhor do que o seu concorrente, Weverton. Foi bem tanto ofensivamente, quanto defensivamente. Inclusive, cabeceou uma bola que exigiu uma grande defesa do goleiro adversário.

Já na segunda etapa, a tônica da partida mudou. O Cruz-Maltino foi reativo e pouco produziu. O ímpeto dos 45 minutos iniciais sumiram. As chances claras de gol foram raras, com exceção do chutaço do Figueiredo de fora da área, que quase pegou o arqueiro do Sport adversário desprevenido.

A construção ofensiva e a pontaria são problemas latentes no Vasco, que precisam ser solucionados pelo técnico Maurício Souza. Afinal, não adianta ter uma das melhores defesas do campeonato, se lá na frente o Vasco não balança as redes e leva os três pontos para São Januário.

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