ANÁLISE: ausência de Nene faz Vasco ter dificuldade em concretizar chances em gols
Cruz-Maltino não supera desfalque do camisa 10 e, mais uma vez, mostra ser dependente do jogador; meia sente dores na panturrilha direita e não joga contra o Sport
- Matéria
- Mais Notícias
O Vasco frustrou mais de 60 mil torcedores no Maracanã. A ausência de Nene fez o Cruz-Maltino ter dificuldade em ser objetivo e não saiu do 0 a 0. Com isso, um velho problema volta a ser evidenciado na equipe, a chamada 'Nenedependência'.
Relacionadas
+ Veja a classificação da Série B do Campeonato Brasileiro
Durante grande parte do primeiro tempo, o Vasco foi uma equipe fluida e envolvente. Pressionou o Sport e criou poucas oportunidades claras de gol. Contudo, os jogadores pecaram na pontaria. Prova disso, é dentro de oito finalizações, apenas uma cabeçada de Danilo Boza levou perigo e acertou a trave.
Palacios teve a difícil missão de fazer o papel de Nene. E o chileno mostrou mais uma vez, que não está preparado para assumir a titularidade com a camisa cruz-maltina. É notório o talento do jogador. Porém, ainda falta ritmo e entrosamento.
+ Maurício Souza lamenta empate do Vasco e comenta vaias da torcida: 'A gente encara com naturalidade'
+ ATUAÇÕES: Sistema defensivo é o destaque no empate do Vasco com o Sport na Série B
A ausência do camisa 10 é um problema crônico no Gigante da Colina. Não é a toa que o meia é o principal destaque do clube na temporada com nove gols e nove assistências em 25 jogos. Além disso, na Série B do Campeonato Brasileiro, é o líder em assistências e participações em gols com cinco e nove, respectivamente. Sendo que o Vasco tem 16 gols na competição. Desta forma, é evidente que o time é extremamente dependente do meia para balançar as redes.
Por outro lado, vale destacar um ponto positivo no empate do última rodada: a atuação de Léo Matos. O último jogo do lateral-direito tinha sido contra o Flamengo pela semifinal do Campeonato Carioca. No último domingo fez sua primeira partida na Série B. Na árdua tarefa de substituir Gabriel Dias, que está lesionado, o atleta se saiu melhor do que o seu concorrente, Weverton. Foi bem tanto ofensivamente, quanto defensivamente. Inclusive, cabeceou uma bola que exigiu uma grande defesa do goleiro adversário.
Já na segunda etapa, a tônica da partida mudou. O Cruz-Maltino foi reativo e pouco produziu. O ímpeto dos 45 minutos iniciais sumiram. As chances claras de gol foram raras, com exceção do chutaço do Figueiredo de fora da área, que quase pegou o arqueiro do Sport adversário desprevenido.
A construção ofensiva e a pontaria são problemas latentes no Vasco, que precisam ser solucionados pelo técnico Maurício Souza. Afinal, não adianta ter uma das melhores defesas do campeonato, se lá na frente o Vasco não balança as redes e leva os três pontos para São Januário.
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias