Apesar do empate, não seria exagero dizer que o Vasco poderia ter saído com a vitória do Maracanã. No entanto, não foi desta vez que o Cruz-Maltino quebrou um longo jejum de quase 10 anos sem vencer o maior rival em clássicos válidos pelo Brasileirão.
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O Vasco teve ao menos três boas oportunidades para marcar. A primeira com Paulo Henrique, que arriscou de fora da área e acertou a trave. A segunda com Nuno Moreira, que deu um drible desconcertante em Léo Pereira e obrigou Rossi a fazer uma grande defesa. Por fim, a terceira com Rayan, que entrou livre na área, no segundo tempo, e tomou uma decisão errada. O atacante deveria ter cruzado rasteiro ou chutado e cruzou sem chance do Pirata cabecear em boas condições.
Além ter perdido algumas chances, o Vasco mostrou que queria vencer e, sobretudo, competiu. Em campo, o comportamento e a postura foram diferentes, provando que as cobranças surtiram efeito e o grupo procurou dar uma resposta.
Resposta esta que pode ser uma virada de chave para o Vasco para a sequência de um trabalho que tem sido analisado jogo a jogo. A entrega no clássico contra o Flamengo serve de exemplo de que o elenco pode mais quando joga focado em competir.
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Discrepância entre elencos gera apreensão no segundo tempo
De um lado, Pedro, Plata e Everton Cebolinha foram as substituições mais badaladas do Flamengo. Do outro, Alex Teixeira, Garré e Zuccarello entraram no Vasco. O Rubro-Negro passou a ter mais volume depois das alterações.
O Flamengo não perdeu o poderio ofensivo e foi para cima do Vasco. No entanto, o Rubro-Negro só não contava com uma atuação inspirada de Léo Jardim, que foi o melhor jogador da partida e salvou o Vasco por volta dos últimos 25 minutos finais.
O Vasco volta a campo para disputar a 3ª rodada do Grupo G da Sul-Americana. O Cruz-Maltino recebe o Lanús, às 21h30 desta terça-feira (22), em São Januário.