Um ano de Bruno César: prestígio despenca e utilização fica em xeque

Apresentado no dia 3 de janeiro de 2019, meia recebeu a camisa 10, mas nunca conseguiu emplacar boas atuações. Virou reserva e é visto como negociável nos bastidores

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Bruno César chegou ao Vasco como a estrela da companhia. Anunciado exatamente um ano atrás, o meia recebeu a camisa 10, tinha a missão de ser o grande criador do meio-campo, mas nunca convenceu. Após longo período no banco de reservas, ele começa 2020 como a grande incógnita do elenco cruz-maltino. E há quem veja o jogador estando a mais no clube.

Negociar o jogador é possibilidade mais do que bem vista por clube - mas não necessariamente há proposta ou maneira fácil de dispensar o atleta. Há salários atrasados, contrato vigente até dezembro deste ano e Abel Braga: um novo técnico que, com a pré-temporada batendo à porta, pode optar por utilizar o jogador.

Passou longe de ser assim com Vanderlei Luxemburgo. O treinador que comandou arrancada da equipe no último Campeonato Brasileiro havia ordenado melhora drástica na condição física dos jogadores. Bruno foi um dos que mais sofreu, e perdeu o pouco de espaço que tinha.

Ao longo de todo o ano (não apenas com Luxa), Bruno César marcou quatro gols em 30 jogos disputados. Destes, somente 13 vezes em que entrou em campo foram pelo Campeonato Brasileiro. Titular em pouco mais da metade dos jogos de 2019.

O ponto alto foi em julho, quando garantiu a vitória sobre o Fluminense com um gol de falta. Parece pouco para agradar no clube e na arquibancada.

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