Antes da suspensão de jogos na capital, vice do Vasco defendeu sequência do Carioca: ‘Seguro’
Carlos Roberto Osório, primeiro vice-geral do Cruz-Maltino, explicou o protocolo que vem sendo adotado nos estádios
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), determinou a suspensão de jogos na cidade entre esta sexta-feira (26/3) e o domingo 4/4. No último domingo, o primeiro vice-presidente geral do Vasco, Carlos Roberto Osório, havia defendido a continuidade do Campeonato Carioca em si - o que chegou a ser uma possibilidade, como já foi no ano passado, também por conta da pandemia de Covid-19.
- A avaliação dos departamentos médicos dos clubes e do departamento médico da federação é de que os atuais protocolos de segurança, adotados no Campeonato Carioca, que exigem testagem de todos aqueles que vêm aos jogos de futebol apenas para trabalhar... não existe a possibilidade de público, o público está proibido. Até houve um ensaio de tentar voltar com público em testes, Fluminense, Vasco e Botafogo foram contra essa iniciativa e, hoje, nós temos um protocolo que está funcionando e apresenta resultados - afirmou Osório, em entrevista à Rádio Tupi. E prosseguiu:
- O Campeonato Carioca apresenta singularidades que garantem maior segurança. Primeiro: quase 70%, 80% dos jogos são disputados na região metropolitana do Rio, com distâncias muito pequenas a serem percorridas. Mesmo os jogos no interior do estado, as distâncias são pequenas e as equipes fazem o traslado sempre de ônibus. Nos estádios, há um controle rigoroso - avaliou o dirigente, que emendou, na entrevista concedida no domingo:
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- Como hoje, para o clássico com o Botafogo, ninguém pode entrar que não tenha feito o exame da Covid. É feito um credenciamento rigoroso na entrada, é um ambiente aberto e existe um distanciamento entre aqueles que estão aqui apenas para trabalhar. Aqui em São Januário, num clássico dessa magnitude, estão as duas delegações; o pessoal de apoio, que faz o estádio funcionar; a imprensa, que faz a cobertura com todas as limitações já determinadas pela federação e mais ninguém - lembrou. E concluiu:
- É um ambiente seguro, testado e comprovado, e eu imagino que seja uma visão de todos os clubes que não haja nenhum risco para determinar a paralisação do campeonato. Evidentemente, vamos estar sempre seguindo e cumprindo as determinações das autoridade públicas pois é nossa obrigação para o bem comum - finalizou Osório.