Desde que chegou ao Vasco, Maxi López se mostra como uma importante figura na equipe. No ano passado, foi um dos protagonistas na campanha de recuperação do Cruz-Maltino contra a segunda divisão. Na atual temporada, porém, se reapresentou um pouco fora de forma e, consequentemente, não consegue repetir as boas atuações. Mesmo assim, foi o herói da equipe de São Januário no empate contra o Flamengo, no último sábado.
No Maracanã, Maxi López, de fato, não fez uma partida, mas, mesmo assim, sua presença em campo ainda é capaz de dar dor de cabeça para qualquer defensor. Além disso, o argentino continua chamando a responsabilidade em momentos delicados, como, por exemplo, batendo o pênalti, no último minuto da partida, que resultou na igualdade do placar.
É verdade que Maxi ainda passa longe de ser o jogador das ótimas atuações pelo Vasco no ano passado. Atualmente, a batalha pelo físico ideal atrapalha o argentino para se movimentar, sair da área e dar continuidade nas jogadas. Alberto Valentim soube reconhecer isso, mas admite que a presença do atleta é imprescindível.
- O Maxi está se empenhando mais para entrar em forma, se dedicando mais, e a gente precisa muito dele. Não foi brilhante, e a gente precisa criar. Mas participou bastante, é muito importante, e a frieza para cobrar o pênalti, colocou toda a qualidade ali - comentou, após a partida.
Essa não foi a primeira vez que Maxi López, mesmo com uma atuação ruim, apareceu em um momento decisivo para decidir. Na partida contra a Juazeirense, pela Copa do Brasil, o argentino também não teve um desempenho positivo, errou praticamente tudo o que tentara, mas, nos minutos finais, cobrou a penalidade que garantiu o Cruz-Maltino na próxima fase da competição.
Mesmo fora de forma e longe das atuações que o consagraram em 2018, Maxi López se mantém como uma figura importante para a equipe do Vasco. Contra o Flamengo, por exemplo, o argentino foi essencial nos minutos finais, incomodando a vida dos defensores após os cruzamentos em busca do gol de empate. O físico ruim pode ser um 'limitador' do desempenho do atleta, mas, mesmo assim, ele continua exercendo sua importante presença dentro das quatro linhas.