Insatisfeita com o fato de que o Maracanã será gerido pelos rivais Flamengo e Fluminense a partir do dia 18 deste mês - com contrato valendo por seis meses -, a diretoria do Vasco realizou algumas ações no duelo com o Bangu, neste domingo, mas alega que houve censura por parte do Complexo Maracanã S.A.
O time entrou em campo com os dizeres "O Maraca é de todos" na manga da camisa e, além disso, o clube preparou um vídeo para ser exibido no telão do estádio. Nele, alguns lances de jogos da equipe cruz-maltina ao longo da história do Maracanã, mas a peça foi cortada pela produtora responsável pela transmissão nos telões do estádio.
Após um primeiro contato, segundo o LANCE! apurou, o vice-presidente de marketing, Bruno Maia, e Alexandre Campello, mandatário do clube, buscaram soluções para o caso junto ao Complexo Maracanã S.A. e também à "Esportecom", empresa que atualmente é a patrocinadora do Campeonato Carioca, mas não obtiveram sucesso.
Nas redes sociais, logo após garantir a classificação à final do Estadual, o Vasco divulgou o vídeo que alega ter sido censurado.
"Hoje relembraríamos algumas das grandes conquistas do Vasco no Maracanã. Mas este vídeo foi censurado pela atual administração do estádio. Não vão nos calar: o Maraca é de todos! #OMaracaÉdeTodos", dizia a mensagem.
O LANCE! entrou em contato com a assessoria do Complexo Maracanã S.A., mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.
Flamengo e Fluminense apresentaram, na última quinta-feira, uma proposta para administração conjunta do estádio. O resultado foi anunciado na última sexta-feira, em vídeo do governador Wilson Witzel (PSC-RJ). Os clubes estarão à frente do Maracanã por 180 dias (podendo ser renovado por mais 180), até a abertura de uma nova licitação.
O contrato entre o Governo do Estado do Rio com o Complexo Maracanã S.A. em março deste ano, sob a alegação de que a empresa teria dívidas.