Barbieri critica árbitro inexperiente em derrota do Vasco: ‘Estava confuso’
Técnico do Cruz-Maltino também pede que a Ferj se esforce mais para valorizar a competição
Na segunda partida sob o comando de Maurício Barbieri, no Campeonato Carioca, o Vasco perdeu para o Volta Redonda, por 2 a 1, em Cariacica. Para o treinador, Após a derrota do Vasco, o técnico Maurício Barbieri criticou a arbitragem da partida. O treinador teceu duras críticas ao árbitro da partida, Thiago Ramos Marques.
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- Esse cidadão que apitou hoje estava nervoso, inverteu, estava confuso. Ele só tem três jogos de Série A do Carioca. Qual é o critério? Espero que, da mesma maneira que ela espera que os clubes valorizem o campeonato, que ela valorize também - criticou Barbieri. E completou:
- Acho que a Ferj tem feito um esforço grande, no sentindo de valorizar o campeonato. Colocar um limite de jogos em que a equipe pode, supostamente, entrar com o time reserva. Agora, ela precisa entender, no meu ponto de vista, que precisa fazer esse trabalho 100%. A partir do momento que ela coloca um árbitro inexperiente, que poderia ter mudado a história do jogo dando o segundo cartão e aplicando o vermelho. Não estou tentando atribuir o resultado a isso, porque poderíamos ter perdido até com um a mais. Agora por que as equipes não têm o direito de escolher quem joga e a Ferj pode escolher um árbitro que não é o titular dela? Quantos jogos isso tem que acontecer?
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Para montar um time competitivo em 2023, o Vasco já investiu aproximadamente R$ 100 milhões em reforços. Maurício Barbieri também ressaltou que dinheiro não é sinônimo de êxito esportivo. É preciso respeitar o processo.
- Acho que a questão do investimento é importante de ser ressaltada, vocês têm feito isso sempre, mas acho que é mais do que isso. Só dinheiro não forma equipe campeã, é preciso tempo - pontuou o técnico.
Outro ponto destrinchado pelo técnico do Vasco foram as escolhas entre os onze iniciais e as alterações durante a partida. Barbieri pontuou que as ausências dificultam a repetição da formação. Além disso, é preciso ter cautela com algumas peças.
- Nunca consegui repetir a mesma formação. É uma dificuldade. A gente está tentando buscar, solucionar. Temos tido o cuidado de não perder alguém por uma lesão grave, como foi o caso do Nenê hoje. O Robson também foi nesse sentido, ele sentiu um incômodo na perna. O Orellano também. Estamos ainda nesse processo. Não vamos abrir mão da identidade que queremos para essa equipe. Uma equipe intensa, que busca gol. A gente fez isso, mas temos detalhes a ajustar - disse o treinador. E finalizou:
- O Figueiredo é um dos jogadores que eu tenho trabalhado, desde a minha chegada, com a possibilidade dele atuar como volante. Acho que ele tem todas as características para exercer a função que a gente quer. Comigo ele já teve dois gols como volante. Teve algumas atuações como extremo. A ideia era porque o Jair vinha com uma virose, queríamos usar ele para reforçar esse meio-campo. Com a saída do Robson, até respondendo se forem me perguntar sobre o Zé, o que aconteceu foi que o Robson saiu faltando dois ou três minutos. Se eu faço só uma troca, ia perder uma parada. Aproveitei, já que ia fazer no intervalo, e coloquei o Erick. Ele entrou bem, é um garoto que entra nesse processo de formação do elenco e desenvolvimento desses jogadores. Temos a chegada do Erick, o Pec atuando em um outro nível. A saída dele foi por cansaço. Achei que ele estava cansado e o que o Vinicius poderia ajudar com mais vigor físico.
Na próxima quinta-feira, o Vasco volta a campo para encarar o Resende, pela sexta rodada do Campeonato Carioca. O jogo será em São Januário, às 19h. Atualmente, o Cruz-Maltino é o sexto colocado na tabela da competição com cinco pontos.