Barbieri explica mudanças no Vasco, descarta saída e afirma: ‘Tenho convicção que vamos virar a chave’
Treinador mantém confiança de que pode fazer o time melhorar após a goleada sofrida para o Flamengo
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Abatido e com o semblante bem sério, o técnico Maurício Barbieri tentou explicar a goleada sofrida pelo Vasco para o Flamengo, por 4 a 1, no Maracanã, nesta segunda-feira. O treinador optou por um esquema com três zagueiros, mas lamentou que a estratégia não funcionou, revelando um sentimento de tristeza e frustração pelo resultado.
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- Eu entendo que a gente está em um processo. Durante a semana buscamos melhorar os pontos. Hoje entrei com uma outra formação, com novos jogadores, para tentar uma nova perspectiva. Mas é no jogo que a gente tem as respostas. Eu entendo a questão de tempo para treino, mas hoje não é o momento para explicar isso. Hoje é um dia de muita dor. Sentimento de tristeza e frustração.
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O Vasco chegou ao oitavo jogo consecutivo sem vitória, com derrotas nas últimas quatro rodadas do Campeonato Brasileiro, o que gera desconfiança sobre a permanência de Maurício Barbieri no cargo. No entanto, o treinador segue convicto de que o time pode melhorar e revelou que não teve conversou com a direção.
- Não tive nenhuma conversa neste sentido. Tenho a noção de que o time está oscilando mais do que deveria. Continuo com a convicção de que vamos conseguir mudar esse quadro. Eu não coloco um limite (saída) nisso. O Vasco está em um processo inicial. Os resultados não estavam nos nossos planos, mas eu não coloco um limite. Sigo tentando alternativas. Tenho convicção que vamos virar a chave. Não sei quando, sei que os jogadores estão trabalhando para isso.
Com seis pontos conquistados, o Vasco é o penúltimo colocado no Campeonato Brasileiro. O time volta a jogar no domingo (11), contra o Internacional, no Beira-Rio, pela 10ª rodada da competição.
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Pressão por mudar a escalação
- Não teve nenhuma pressão de que não seja as minhas. Nós vínhamos tomando muitos gols. Os três zagueiros foram para ter mais solidez defensiva. O Orellano eu precisava ter mais o jogador de fora para dentro. Não vejo incoerência nenhuma nisso. Foi insuficiente e lamentamos a derrota.
Vasco está em construção
- Eu sinto em todas as perguntas que vocês querem que eu diga que vou apertar um botão e tudo vai melhorar e não é assim. A questão do emocional é um momento difícil, porque são jogadores jovens. Você pode passar conhecimento, mas não experiência. A expectativa é de que a gente possa crescer. O torcedor não quer ouvir isso, mas esse é o caminho.
Mudar a formação contra o Flamengo
- Não vejo como arriscado, porque esperávamos ser ainda mais consistentes do que estávamos sendo. Não funcionou. A frustração é gigantesca em função dos resultados, do que se dedica, mas o caminho é olhar para frente, analisar e ter equilíbrio, buscando soluções que resolvam os problemas.
Críticas do torcedor
- Primeiro o torcedor tem razão de estar com raiva, chateado. O protesto, o sentimento dele, eu dou razão. O meu papel é mudar a opinião deles.
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