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Campello fala sobre reforma de São Januário e garante preservação da memória

Presidente do Vasco deu detalhes sobre o projeto para a reforma de São Januário na parte de preservação de memória. Além do museu, outros espaços serão mantidos

Campello Vasco TV
imagem cameraPresidente do Vasco deu detalhes do projeto de reforma de São Januário (Foto: Reprodução)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 27/08/2020
21:45
Atualizado em 28/08/2020
13:01

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Dono de uma história de lutas pelas minorias, o Vasco promete dedicar um espaço considerável para a preservação da memória no projeto de reforma de São Januário. Foi o que garantiu o presidente do clube, Alexandre Campello, em coletiva, nesta quinta-feira, sobre o tema. Além de um museu nos moldes dos encontrados por outros estádio pelo mundo, outras áreas serão mantidas ou restauradas.


– O museu é um espaço de preservação da nossa memória. Sem demagogia, não conheço nenhum outro clube de futebol com a história tão rica quanto a do Vasco. Nosso projeto é fazer jus a essa história. Tenho certeza que vamos fazer algo icônico, para marcar o nosso país. A Ideia é ter uma interatividade muito grande para que as próximas gerações de vascaínos possam visitar as nossas raízes - disse Campello, que deu maiores explicações.

- Também fizemos a questão de preservar a Igreja de Nossa Senhora das Vitórias, a nossa Tribuna de Honra, de onde Getúlio Vargas fez vários discursos, a fachada de São Januário, que será restaurada no que for necessário. Idealizamos um projeto que dá modernidade, mas que preserva o que é mais caro para o vascaíno, que é a história – explicou Campello. 

O vice-presidente de obras e engenharia do Cruz-Maltino, Pedro Seixas, deu detalhes mais específicos sobre o museu e o centro de memória. Segundo ele, toda a operação ficará a cargo do Vasco, assim como as receitas. 

– São cerca de 800 metros quadrados para o museu e um outro andar para o Centro de Memória. Fizemos questão de um espaço digno para o museu e para a sala de troféus. O nosso centro de memória é referência em todo o mundo. O nosso acervo é riquíssimo e uma referência. Recebemos visitas do mundo todo, às vezes consulta do museu do Maracanã atrás de peças ou documentos.  O museu não tem só o acervo que é exposto, mas também toda uma sala com itens guardados e catalogados. A operação do museu fica toda a cargo do Vasco, a receita fica com o clube, até porque é a história do clube – completou Seixas.​

O CEO da WTorre, Luis Fernando Davantel, empresa que assinou memorando de intenção com o clube, também participou da entrevista virtual pela Vasco TV. O executivo disse não temer uma possível troca de gestão nas eleições presidenciais previstas para novembro. 

– É um projeto que vem sendo trabalhado com muito cuidado e estratégia. É uma conquista não minha, da minha gestão, mas uma vitória do Vasco. Espero que a alternância, se houver uma alternância de presidente, não comprometa o curso das obras. A gente entende que há outros contratos que passam de uma gestão para a outra – esclareceu.

O começo das obras tem previsão para o segundo semestre de 2021 e conclusão em 21 de agosto de 2023, data do aniversário de 125 anos do Cruz-Maltino. O custo estimado é de R$ 275 milhões.

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