Campello vê prioridades antes de reforçar o Vasco e diz confiar no elenco contra rescisões por atrasos
Mandatário cruz-maltino entende que colocar as finanças em ordem durante a pandemia do novo coronavírus é mais importante no momento e observa parceria dos jogadores
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Na mesma transmissão em que falou sobre questões financeiras em meio à pandemia de COVID-19, o presidente do Vasco, Alexandre Campello, também foi questionado sobre reforços. E manteve os pés no chão. Para o mandatário, é preciso organizar o clube antes de, com recursos próprios, ir ao mercado.
- Temos muita coisa para pensar antes de pensar em reforços. Não sabemos quando o futebol vai voltar, se vai voltar, quando o campeonato retorna. Não é momento de se pensar nisso. É de se pensar no que a gente tem, sanar as dificuldades - alertou o presidente, emendando sobre a posição dos jogadores, revelada pelo capitão, Leandro Castan, de quererem receber os vencimentos anteriores à pandemia antes de negociarem eventual redução nos salários:
- Você perguntou se os atletas têm razão: o credor tem sempre razão. O clube está devendo aos atletas e é natural que eles estejam insatisfeitos, embora demonstrem que entendem o esforço do clube para regularizar essa situação. Acho que precisamos conversar, bater papo, demonstrar o que está sendo feito, as possibilidades. Não acredito que os atletas vão ficar afastados do clube para superarmos as dificuldades juntos - avalia Campello.
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O Vasco soma três meses de salários atrasados. Os jogadores podem entrar na Justiça e pedir a rescisão salarial. O presidente do clube de São Januário volta a admitir os problemas financeiros do Vasco, mas entende que o comportamento do elenco denota parceria e compreensão.
- O Vasco, até antes da paralisação, tinha dois meses de atrasos salarial. Só a partir do terceiro mês se proporciona ao atleta a condição de encerrar o contrato na Justiça. Com essa pandemia, se já tínhamos dificuldades, elas aumentaram e muito. Estamos trabalhando e muito. Não acredito, até pela parceria, pela forma como os jogadores se comportaram em 2018 e 2019, passando por momentos difíceis se mostrando parceiros do clube, não acredito que alguém ingresse na justiça. Não tive informação de qualquer atleta pensando nesse movimento - completou.
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