Dinheiro entra, dinheiro sai: entenda as recentes movimentações financeiras do Vasco
Jorge Salgado emprestou dinheiro e o Conselho Deliberativo autorizou a possibilidade de novas operações; clube iniciou o pagamento de dívidas e de rescisões a demitidos
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Já empossado presidente do Vasco, Jorge Salgado previa, e chegou a falar publicamente que havia possíveis investidores a caminho de São Januário. Especialmente depois do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, isso não se confirmou de todo. E a condição financeira precária do Cruz-Maltino resultou no contexto que levou a uma das pautas da reunião do Conselho Deliberativo da última quarta-feira.
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O Deliberativo aprovou a possibilidade de um valor de até R$ 40 milhões ser captado em empréstimos, conforme o site "Esporte News Mundo" noticiou primeiramente. O LANCE! apurou que a taxa de juros máxima permitida é de 10% ao ano, valor considerado abaixo do mercado.
Foi com taxa até inferior - 7,5% ao ano - que Jorge Salgado havia emprestado cerca de R$ 16 milhões no início da gestão que ele mesmo lidera. Não foi a primeira nem a segunda vez que ele ajudou o caixa cruz-maltino, num total que supera R$ 25 milhões. Na reunião, o valor total foi repactuado.
No fim das contas, os pagamentos se diluirão ao longo do tempo e o fluxo financeiro do início do mandato se tornou possível. É claro que as demissões de funcionários e dispensas de jogadores ocorridas em março também contribuíram para a redução das despesas. Mas geraram problemas.
A batalha judicial que vem sendo travada entre os demitidos - via Sindeclubes - e o clube teve um novo capítulo também na última quarta-feira. Rescisões começaram a ser pagas, conforme o site "Uol" noticiou primeiramente e o L! confirmou. A partir daí, o Vasco espera conseguir retornar ao Ato Trabalhista.
-> Confira a tabela da Série B do Campeonato Brasileiro
É possível, mas não obrigatório que seja o mandatário o credor de um futuro empréstimo no molde aprovado no Conselho Deliberativo. O montante já cedido contribuiu para a dívida de vencimento a curto prazo ser equacionada. Paralelamente, outros valores começaram a entrar nas contas vascaínas.
A venda de Talles Magno foi a de valores mais robustos. Não foi à toa que as compras de Galarza e MT se tornaram possíveis. Volume menor, mas aportado pela própria torcida, é o da campanha #VascoPix, que vem sendo destinado ao futebol de base.
Tudo ainda é muito pouco para o tamanho do rombo orçamentário em que está o Vasco. Existem, sim, internamente movimentos para tentar, no médio prazo, arrumar a casa.
*Reportagem atualizada às 9h21
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