Diniz afirma ser um dia triste e cita sequência do trabalho: ‘Se for da vontade do Vasco, iremos conversar’
Técnico lamentou não ter alcançado o objetivo, mas ressaltou que: 'não faltou coragem, não faltou interesse'. Ele disse que foi muito bem acolhido desde que chegou ao clube
Desde o início da série B, o Vasco não conseguiu engrenar e ter um desempenho que passasse confiança ao torcedor. Neste domingo, ao ser goleado por 4 a 0 pelo Botafogo, em São Januário, o clube passar pelo pior momento de sua história, disputar a segunda divisão por mais um ano - o quinto contando com os quatro rebaixamentos. Na coletiva, Fernando Diniz lamentou não ter alcançado o objetivo e revelou que ainda não teve conversas para seguir no Gigante da Colina.
- É um dia extremamente triste. Vim com um desejo muito grande. Não vim para a Série B, vim para o Vasco, clube gigante. Desde que cheguei aqui fui muito bem acolhido. As pessoas trabalharam muito para conseguir o acesso. Não faltou coragem, não faltou interesse - podem ter faltado outras coisas. Todos erramos, eu errei lamentou o treinador.
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- Semana passada estávamos aqui ganhando do Coritiba. Tivemos a chance de ganhar contra o Náutico. Teve CSA, Guarani e agora o Botafogo. Até o dia de hoje sempre tivemos a chance muito acesa em trazer o Vasco para a Série A de novo. Infelizmente não conseguimos. Mas o Vasco vai voltar para a Série A. Merece - completou.
Com o revés, o Vasco praticamente selou o seu destino e irá permanecer na Série B pelo segundo ano seguido, fato inédito em sua centenária história. A diferença para o G4 é de oito pontos restando apenas quatro rodadas para o fim da competição.
Ao ser perguntado sobre a continuidade do trabalho em 2022, o técnico disse que ainda não houveram conversas neste sentido. No entanto, ele destacou que se for da vontade do clube irá dialogar com a diretoria. O profissional também jogou a toalha ao dizer que as chances matemáticas não existem mais.
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- Ainda não teve nenhuma conversa nesse sentido. Eu estava totalmente focado. As chances matemáticas praticamente não existem, então é um outro cenário. Mas não conversei com ninguém ainda. Eu tenho que trabalhar todos os dias e se for da vontade do Vasco, iremos conversar. Não é o momento agora de conversar isso, mas o Vasco vai ter que começar a pensar, de fato, no ano que vem - ressaltou.