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No divã com o ‘Pofexô’: a psicologia de Vanderlei Luxemburgo para evitar o rebaixamento do Vasco

Treinador adotou a calma, em vez da cobrança, entre a goleada sofrida para o Red Bull Bragantino e a vitória sobre o Atlético-MG. E se dedica ao trabalho extracampo

Luxemburgo em preleção do Vasco
imagem cameraVanderlei Luxemburgo se destacou em preleções na temporada passada (Reprodução/VascoTV)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 24/01/2021
18:50
Atualizado em 25/01/2021
07:30

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Os 68 anos e as quatro décadas na área técnica deram a Vanderlei Luxemburgo experiência suficiente para tentar agir junto a seus comandados na parte física, tática, técnica... e na psicológica. Para o último jogo, por exemplo, ele reergueu um Vasco que havia sido goleado na rodada anterior e foi capaz de ganhar do Atlético-MG. Até o fim da competição, a atenção ao lado mental será importante para a manutenção do time na elite.

- Mais difícil foi recuperar dos quatro gols que tomamos em Bragança. Tive que levantar emocional. Não levantei a voz, não dei pancada. O importante era mostrar confiança. Foi um processo de confiança para um jogo complicado. Foi importante vir na VascoTV e mostrar que estamos comprometidos em deixar o time na primeira divisão - explicou Luxa, citando o vídeo da véspera do jogo. E ele completou:

- Não estamos preocupados com política, salário. Falta tão pouco (para o fim do campeonato). Tem equívocos de salário, mas temos que honrar essa camisa. Estamos empenhados em manter o time na primeira divisão. Amanhã (este domingo) não tem folga. Vamos ficar em Atibaia depois do jogo lá em São Paulo, contra o Palmeiras. O Vasco merece ficar na primeira divisão. Eu vou me doar ao máximo e vou cobrar os jogadores ao máximo - garantiu.

Não foi a primeira vez que Vanderlei usou de fatores externos. Quando apresentado, pregou um "ambiente positivo". Mais adiante, pediu para a torcida ir às redes sociais com palavras de apoio, e não críticas, aos jogadores. Mais recentemente, sugeriu que o tal "ambiente" dependeria de atores externos, numa possível alusão ao pagamento de salários atrasados. Sempre blindando os atletas que comanda.

Na passagem anterior, com o mesmo objetivo de tirar o time do Z4, estratégias similares foram adotadas. Com mais tempo, o trabalho foi bem sucedido. Desta vez, a reta é mais curta e demanda mental é, por isso mesmo, maior.

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