‘Efeito João Paulo’? Fabrício e Wagner acreditam em exagero no vermelho

A expulsão de Fabrício no primeiro tempo da final contra o Botafogo, com certeza, mudou a história do Campeonato Carioca de 2018. A entrada foi feia, direto na panturrilha de Luiz Fernando. Para maioria, o cartão vermelho foi justo. Para os vascaínos, o cartão amarelo talvez fosse mais adequado. Seria um 'efeito João Paulo'?

- Já vi o lance algumas vezes, os árbitros já vem com uma cara estranha, por causa do lance com João Paulo. No momento ali eu fui tirar a bola, não tive onde apoiar o pé e acabou atingindo o tornozelo dele. Quer dar o cartão, dá o amarelo, não precisava expulsar direto. Tem que rever isso, acabou prejudicando a equipe e no segundo tempo deu cinco de acréscimos e acabou prejudicando mais ainda - afirma o lateral Fabrício.

O meia Wagner vê da mesma forma. O lance de Rildo em cima de João Paulo, ainda na Taça Rio, pressiona a arbitragem até agora. 

- Tivemos um a menos, não tem como segurar. Demos o nosso melhor. Não era pra expulsão o lance do Fabrício. O lance mudou muito o jogo, naquele momento estávamos melhor. O juiz estava pressionado por causa do lance com o João Paulo, então qualquer coisa ia dar em expulsão.

O técnico Zé Ricardo, que não costuma comentar a arbitragem, evitou repercutir o lance e parabenizou o adversário.

- Não sei o critério do árbitro, difícil fazer uma análise num lance de opinião da arbitragem. Não quero falar disso