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Eleição do Vasco é suspensa, retomada, luzes são apagadas, mas votos serão apurados

Um dia que poderia ser histórico positivamente, terminou como um dos momentos mais vergonhosos da história do Vasco com uma enorme confusão durante mais uma eleição

Eleição - Vasco
imagem cameraEleição no Vasco termina novamente em confusão e com o envolvimento da justiça (Foto: Felippe Rocha/Lancepress!)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 07/11/2020
22:05
Atualizado em 07/11/2020
23:16

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Um dia que poderia ser histórico positivamente terminou como um dos momentos mais vergonhosos da história do Vasco da Gama. A eleição do Cruz-Maltino transcorria desde às 9h45 deste sábado, quando por volta das 20h, uma decisão judicial tornou nula a votação. Houve diferentes interpretações e o pleito foi retomado após grande confusão. E depois de grande imbróglio e até um apagão no ginásio, a apuração foi decidida para ter início assim que possível. Mas não antes de grande drama na Colina.

Quando a votação havia retomado e cerca de 150 pessoas haviam votado, - já perto do encerramento dos trabalhos -, as luzes do ginásio foram apagadas. Tudo ficou às escuras, impossibilitando, assim, a conclusão das atividades que elegeriam o próximo presidente do Gigante da Colina para o triênio 2021-23. Antes, porém, uma insatisfação geral e confusões. Do lado de fora, quebra-quebra e relatos até de tiros. Dentro, clima tenso.

Cerca de 20 minutos depois, algumas luzes foram acesas novamente e a mesa diretora procurou alternativas para acautelar, ou seja, guardar em local seguro e com algum responsável, as urnas já lacradas. Sem haver essa definição, os membros da mesa decidiram pela apuração dos votos, que irão acontecer nesta madrugada.

Quando chegou a decisão judicial que suspendeu a liminar do desembargador Camilo Ribeiro Ruliére, que permitiu o pleito neste sábado, a chapa "Sempre Vasco", do candidato Júlio Brant, entendendo que o que acontecia naquele momento já não tinha mais validade, se retirou e levou consigo as cédulas de votação restantes da chapa.


Cerca de 20 minutos depois, as chapas "No rumo certo, de Alexandre Campello, e "Mais Vasco", de Jorge Salgado, fizeram o mesmo, com diferentes alegações. Com isso, permaneceram no ginásio somente o candidato Leven Siano, da chapa "Somamos", Sérgio Frias, que representa a chapa "Aqui é Vasco", assim como membros da mesa diretora e alguns apoiadores de outros grupos concorrentes.

No momento em que o ginásio ficou às escuras, Leven Siano convocou a imprensa para fazer um pronunciamento. Com palavras duras, ele teceu críticas e atacou sobretudo Alexandre Campello, mas também Júlio Brant, Jorge Salgado e Faues Mussa, presidente da Assembléia Geral. O candidato afirmou que tudo o que aconteceu nesta noite em relação às interrupções do pleito se deu pois ele estava à frente nas urnas.

De fato, segundo as pesquisas de boca de urna, Leven desde as primeiras aferições pela manhã. Ainda não se sabe o destino desta eleição. O pleito estava previamente marcado para este sábado, mas devido às discordâncias, sobre as quais não tiveram acordo em relação à segurança física dos eleitores por conta da Covid-19 e por questões estruturais, houve um pedido de adiamento.

Por fim, o adiamento foi cancelado, e a eleição foi marcada para este sábado, dia 7, e de forma presencial em São Januário. Então, tudo se desenrolou como até agora está. Mesmo após a apuração, a Justiça certamente será acionada.

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