Entenda a combinação de fatores do Vasco para o acesso, contra seus próprios erros e contra a matemática
Torcida apoiando mais as boas atuações dos principais jogadores do time dentro do modelo coletivo aplicado por Fernando Diniz só podem ser subtraídos por falhas na defesa
O roteiro estava até parecido com o do jogo contra o Goiás. São Januário recebendo público, os principais nomes do time jogando bem, vitória no primeiro tempo... só que é exatamente a diferença no placar daquele jogo e o do último sábado que fica de alerta na boa atuação do Vasco na vitória sobre o Coritiba: a defesa.
Você está cansado de ler aqui neste LANCE! que a retaguarda cruz-maltina construiu números horrorosos ao longo desta Série B do Campeonato Brasileiro. Até melhorou com Fernando Diniz, mas erros primários, como o de Ricardo Graça no último jogo, podem custar caro.
Pois, você também já leu por aqui, a margem para erro do Vasco acabou. Para se ter ideia, o time de São Januário fez os mesmos 36 gols que o Coritiba na competição. Mas levou 32, oito a mais que o líder do campeonato nas mesmas 30 partidas até aqui. Essa é a diferença do primeiro para o sexto colocado.
-> Confira a tabela da Série B do Campeonato Brasileiro
O Vasco está, sim, na briga pelo acesso. Até porque Nene segue comandando o meio-campo/ataque, Cano recuperou a velha forma e o jogo coletivo proporcionado por Fernando Diniz fez bem ao time. São quatro vitórias, dois empates e uma derrota até aqui. E quase sempre jogando melhor que os adversários.
Então, a combinação de Cano & Nene mais o futebol solidário no ataque e na defesa e o apoio da torcida podem fazer o time cruz-maltino conquistar o ainda difícil acesso. O que facilita a lógica matemática são as falhas defensivas. Não só de Ricardo, logicamente.