Estreia na Série B com a pior atuação no ano dá choque de realidade e exige revolução defensiva no Vasco
Cruz-Maltino foi presa fácil para o Operário, mesmo jogando em São Januário, e deixou péssima impressão diante dos meses de trabalho rumo ao principal desafio da temporada
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Foi de assustar todo mundo. Os próprios jogadores, o treinador, quem viu a evolução ao longo das semanas e a queda nos últimos três ou quatro jogos. A atuação do Vasco contra o Operário foi de um baixo nível inadjetivável. É difícil crer que a equipe conseguirá repetir a façanha de atuar tão mal, mas cabe aos jogadores e à comissão técnica ajustarem o rumo.
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O Cruz-Maltino entende que reconstruiu o elenco. O time chegou a fazer por onde para se tornar favorito ao acesso. Por isso mesmo, é preciso compreender os moldes da segunda divisão nacional, o que parece não ter acontecido no primeiro jogo.
- Precisamos entender a competição. A Série B é isso: times cascudos, competitivos. Vamos precisar agregar isso ao nosso trabalho. Isso que foi dito, de intensidade, concentração, estivemos também abaixo tecnicamente no primeiro tempo. Construímos pouco no primeiro tempo - admitiu o técnico Marcelo Cabo.
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E tem um detalhe perigosíssimo: o desempenho defensivo do time segue lastimável. Diante da equipe paranaense foram dois gols sofridos e outras duas bolas na trave. Mais do que isso, em somente um dos 18 jogos na temporada até aqui a defesa não foi vazada. São 22 gols tomados no período. O setor segue quase nada confiável.
- Outros times podem não ter o nível técnico do Operário, mas vão ter a mesma competitividade. Entendemos na carne o que vamos enfrentar na competição - afirmou o treinador.
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