E o futuro? Confira os próximos passos da reformulação no departamento de futebol do Vasco
Além de novos treinador e diretor executivo, um ou dois superiores deverão ser incorporados à diretoria comandada por Jorge Salgado. O elenco também será modificado
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O desempenho decepcionante ao longo da temporada, o precoce fim de chances de acesso, os resultados das últimas partidas e as críticas por conta disso tudo aceleraram o processo. Na noite da última quinta-feira, o Vasco comunicou o fim das passagens de Fernando Diniz e Alexandre Pássaro pelo clube. Mas a revolução pela qual passará o departamento de futebol está só começando.
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O presidente do clube, Jorge Salgado, fará um pronunciamento nesta sexta-feira e deverá informar algumas das mudanças que vêm por aí. Com a saída do primeiro diretor executivo da pasta contratado pela gestão, outro chegará, mas deverá ter um ou até dois superiores além do mandatário.
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A presença de um CEO (sigla em inglês para Chief Executive Officer, espécie de diretor-geral) no departamento, remunerado, acima do cargo que Pássaro ocupava era prevista no organograma durante a campanha. Após a eleição, porém, Salgado sondou alguns nomes, mas foi demovido da ideia, principalmente, pela débil situação financeira do clube.
Também é possível que haja, finalmente, o preenchimento da vice-presidência de futebol. O posto também não foi preenchido desde a eleição.
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É provável que somente a partir de então novos executivo e treinador cheguem a São Januário. E na sequência, finalmente, mudanças no elenco aconteçam. As contratações, as renovações, as dispensas. São muitas as demandas. E quanto mais rapidamente o Vasco resolvê-las, mais adiantado o time estará para o início da próxima temporada.
Há casos de simples resolução, como o da maioria dos contratados para esta temporada. Quase nenhum permanecerá. Mas também estão chegando ao fim os vínculos do artilheiro Germán Cano - este caro - e de jovens como Caio Lopes e João Pedro.
Em meio a tudo isso, a diretoria começa a ser pressionada por uma oposição fora do Conselho Deliberativo. Correntes políticas sem cadeiras na atual conjuntura do CD buscam assinaturas para convocar uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) e, a partir dela, destituir Jorge Salgado. A insatisfação alegada é com os desempenhos do clube no futebol e também nas finanças.
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