Ineficiente no ataque e desatento na defesa: revés do Vasco no clássico traz à tona lições importantes
Time sofre gol por erros na recomposição do lado direito e tem primeiro tempo irregular. Na etapa final, é superior ao rival, mas peca nas finalizações e deixa pontos pelo caminho
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O resultado do "Clássico da amizade" deste domingo trouxe à tona lições importantes para a sequência do Vasco na temporada. A equipe sofreu um gol na desatenção e falta de recomposição defensiva. Na volta do intervalo, voltou com mais volume de jogo, mas demonstrou ineficiência ofensiva ao perder oportunidades. Com isso, deixou pontos pelo caminho e caiu da liderança para a quarta colocação do Campeonato Carioca.
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Diante de um pouco mais de 9 mil torcedores, o Gigante da Colina começou a partida tendo dificuldades na bola aérea, no Castelão. Por sua vez, o Botafogo quase abriu o marcador com Luiz Fernando, de cabeça. Nos primeiros dez minutos, o rival se impôs e a equipe de Zé Ricardo não se encontrava em campo. Até que aos poucos o time trabalhou mais a bola, Gabriel Pec teve espaço e levou a melhor nos duelos com Daniel Borges.
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Faltou ao atacante tomar as decisões de forma mais eficiente para levar perigo ao gol adversário. O primeiro tempo, no geral, foi pobre tecnicamente e a bola longa era a principal arma dos rivais. O gol do jogo, no entanto, surgiu de um ataque do Vasco pela direita. Os jogadores reclamaram de um toque de mão na área e no contra-ataque o Alvinegro encontrou uma brecha.
Léo Matos não fez a recomposição e por causa da falta de uma cobertura mais eficiente de Matheus Barbosa, Ulisses saiu para cortar o cruzamento. A bola passou pelo zagueiro e encontrou Erison, que só teve o trabalho de colocar para dentro. No lance, Anderson Conceição também foi desatento e deixou o atacante do Glorioso livre.
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Na volta do intervalo, o Vasco voltou com mais agressividade e impôs seu jogo sobre um rival recuado. No total, foram 18 finalizações (4 em direção ao gol) contra apenas 7 do Glorioso, segundo dados do "Footstats". Mesmo com Gatito Fernandéz tendo destaque e fazendo boas defesas, faltou ao time ser eficiente ofensivamente e de maneira letal pelo menos empatar o jogo.
Nene arriscou duas finalizações de longe e obrigou o paraguaio a afastar o perigo. Em uma arrancada de Juninho, Raniel dividiu com o defensor e a bola caprichosamente tocou o travessão. Zé Ricardo, então, tirou Léo Matos e Edimar, que erraram tudo que tentaram, e colocou Riquelme e Getúlio em campo. Ambos trouxeram velocidade e o Vasco seguia melhor, mas pecando nas finalizações.
Apesar da superioridade, a defesa foi desatenta e cedeu dois contra-ataques ao Botafogo. Em um deles, Thiago Rodrigues foi esperto e desarmou Daniel Borges. No outro, Nene perdeu a bola para João Victor, que arrancou e tirou Matheus Barbosa da jogada. O volante foi recuado para atuar como zagueiro no segundo tempo. Na hora de finalizar, Ulisses se recuperou e evitou o gol.
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No fim, Figueiredo e Laranjeira também foram utilizados. O primeiro aproveitou o cruzamento de Riquelme e cabeceou no canto, mas parou em Gatito. O segundo aproveitou o lançamento de Nene, bateu cruzado, mas Getúlio furou na pequena área. O camisa 43 também teve a chance, mas mandou por cima. Uma sucessão de chances, que não foram aproveitadas e evidenciaram que o Vasco precisa de reforços, mais entrosamento e aprender com as lições do primeiro grande desafio de 2022.
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