Jovem líder, importante taticamente, mas irregular: as faces de Andrey, que deverá ser titular do Vasco
Volante é parte da engrenagem do time de Fernando Diniz e já tem longa história no Cruz-Maltino. Nem sempre feliz. E poderá estar fazendo os últimos jogos com a cruz de malta
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A notícia da semana do Vasco até aqui é o retorno praticamente certo de Andrey ao time - e titular - para o próximo jogo. Diante do Coritiba, o volante deverá ser o primeiro volante após dois jogos ausente por lesão. E com ele voltam características de destaque no passado, no presente e até para o futuro do clube.
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FUNÇÃO EM CAMPO
O primeiro destaque é tático. Fernando Diniz havia confiado ao meio-campista, desde os primeiros treinos e jogos, a função de primeiro volante. Ou seja, de utilizar da sabida qualidade que tem no passe para iniciar a construção de jogadas. É uma virtude antiga que leva ao segundo ponto.
INSTÁVEL
Desde as categorias de base que esta característica de Andrey é conhecida. Mas desde que ele subiu, a instabilidade é companheira fiel do jogador. Andrey costuma agradar rapidamente aos treinadores, convence muitos deles que merece ser titular, só que pena para se manter. Muito pela irregularidade e um teórico pouco poder de marcação.
FIM DO CONTRATO
E como ele é o jogador com mais partidas pelo clube do atual elenco - são 150 -, muitas vezes ele é o alvo das críticas. O clima estava tão ruim que o contrato dele vence em dezembro e a renovação ainda não foi selada. O adiamento das tratativas foi uma aposta dos dois lados na recuperação do futebol do atleta, ainda no início do ano.
-> Confira a tabela da Série B do Campeonato Brasileiro
Resta saber se, diante do nível apresentado por Andrey, será possível chegar a acordo também financeiro. Principalmente se o acesso não for consumado. Aos 23 anos, o meio-campista tem mercado na Série A do Campeonato Brasileiro. Se deixar o Vasco neste momento, o clube não lucra financeiramente com ele.
JOVEM LÍDER
O tempo de casa faz de Andrey uma espécie de líder, mesmo que jovem. Num elenco composto por um terço de atletas mais jovens que ele, quando necessário é do volante a voz que grita. Como na forte declaração após a derrota para o Londrina, em agosto.
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