Constrangedor, no mínimo. Luiz Roberto Leven Siano, candidato à presidência do Vasco, anunciou na sexta-feira acerto com Yayá Touré (caso vença a eleição), no momento em que o clube completa quatro meses de salários atrasados e os relatos de crise nos bastidores só aumentam.
Nas redes sociais, alguns torcedores alegam que Leven não é o atual presidente, como se isso o isentasse de um bom senso obrigatório diante de todo o contexto. Ainda mais quando condiciona o reforço à sua vitória no pleito de novembro.
Touré, que chegou a negociar com o Botafogo, gravou um vídeo confirmando sua intenção de vestir a camisa Cruz-Maltina, mas também é uma incógnita. O marfinense não disputa uma partida oficial desde novembro do ano passado, após ser expulso em uma partida pelo Qingdao Huangha, da China. Não vive mais o seu tempo glorioso com a camisa do Manchester City e, mesmo aos 37 anos, representaria um belo impacto na folha salarial de um clube que não consegue desde o início do ano quitar a dívida com elenco e funcionários.
Entre bravatas e promessas, o Vasco precisa fazer o básico para tentar se reconstruir em campo e resgatar sua credibilidade no mercado. Touré é um capricho que não se encaixa hoje nessa equação.
O LANCE! Espresso é uma newsletter gratuita que chega de manhã ao seu e-mail, de segunda a sexta. Leitura rápida, que vai colocar você por dentro das principais notícias do esporte. A marca registrada do jornalismo do LANCE!, com análises de Fabio Chiorino e Rodrigo Borges. Clique aqui e inscreva-se.