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Leandro Castan elogia partida no Maracanã: ‘Também é casa do Vasco’

Zagueiro lamenta não contar com São Januário para a semifinal da Taça Guanabara, contra o Resende, mas afirma que todos os jogadores sonham em atuar no Maraca

Leandro Castan
Castan é um dos líderes do Cruz-Maltino (Foto: Carlos Gregorio Jr/Vasco.com.br)

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Após uma dramática classificação na Copa do Brasil, o Vasco muda a chave para o Campeonato Carioca. Na próxima quarta-feira, o Cruz-Maltino terá um duelo diante do Resende, no Maracanã, pela semifinal da Taça Guanabara. Por ter terminado a fase de grupos na primeira posição, o clube de São Januário tem a vantagem do empate, mas Leandro Castan não quer se prender nisso.

- A gente não pode entrar em campo pensando nisso (vantagem do empate). Vamos entrar sempre respeitando o Resende. A gente pode usar a vantagem, que é boa. Mas vamos buscar a vitória - afirmou.

O zagueiro lamentou que a partida não será realizada em São Januário, mas, ao mesmo tempo, afirma que todo jogador de futebol tem o sonho de atuar no Maracanã. Será a primeira partida que o Cruz-Maltino fará no estádio nessa temporada.

- São Januário é o caldeirão, mas quem sempre jogou em jogar futebol não querer jogar no Maracanã... Não sei o que dizer. Maracanã também é a casa do Vasco. Sempre quando criança via o Vasco sempre ganhava títulos no Maracanã - completou.

Leandro Castan elogiou o Resende, que terminou a fase de grupos da Taça Guanabara na segunda colocação do Grupo C, com oito pontos somados, desbancando o Botafogo, que não se classificou para as semifinais do turno.

- O Resende vem fazendo um grande campeonato e respeitamos muito. Sabemos que para chegar a uma final vamos ter que jogar muito. É uma equipe organizada e que joga com rapidez no ataque. Se defende bem e sai muito forte no contra-ataque - comentou.

Veja outros assuntos comentados por Castan na coletiva:

Tragedia no CT Ninho do Urubu
- Morei com muitos moleques na base. Eram garotos cheios de sonhos e lamento muito. Fico muito triste e minhas orações vão para a família nesse momento difícil

Werley
- A gente não conversou com a psicóloga, ela deve estar conversando com Werley. A gente ama jogar futebol e é continuar jogando. Honrando aqueles que se foram. Tantos garotos que sonham jogador futebol e esse sonho foi interrompido

- Conversei com ele. Acho que isso (jogar quarta) é individual de cada um e ele precisa decidir. Fizemos categoria de base no mesmo time (Atlético-MG). Nosso quarto era um de frente para o outro Tivemos juntos na adolescência. É uma situação complicada. Werley é um cara sensacional, uma pessoa espetacular e vamos dar muita força para ele. O Brasil inteiro sentiu isso. Primeira coisa que falei é que vamos jogar pelo primo dele

Pênalti na Copa do Brasil
- Futebol é isso. Sabia que aquele lance ficaria marcado, mas graças a Deus conseguimos marcar o gol de pênalti. Até agradeci ao Marrony e disse: está vendo não deixei os caras rasparem seu cabelo e você me salvou no final

- Puxei a camisa e ela esticou, mas na minha opinião não era para ele cair. Mas a gente sabe que no Brasil é assim as pessoas caem e o juiz marcou pênalti. O que posso fazer? Foi pênalti

Momento do Vasco
- A gente vem de uma classificação e não importa como foi. Quando entrei naquele gramada torci para nunca mais entrar em um gramado como aquele. Não dá para fazer uma análise de futebol naquele campo

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