Maicon ressalta luta pela titularidade no Vasco: ‘Mostrei que tenho condições’
Zagueiro é titular na ausência de Gary Medel e tem correspondido com seguras atuações
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Mais um dos símbolos de liderança no Vasco, Maicon, tem colecionado bons jogos com a camisa do Vasco. O zagueiro tem conquistado a confiança de Ramón Díaz a cada partida e aparenta ter vencido o receio do torcedor. Em entevista no CT Moacyr Barbosa, nesta sexta-feira (13), o jogador comentou a briga sadia pela titularidade.
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- Não gosto de ficar no banco, ninguém gosta, nenhum profissional gosta de ficar fora, mas a briga interna é sadia. Tanto um quanto o outro têm condição de jogar, mostrei que tenho condições e vou trabalhar ainda mais para que o professor possa depositar a confiança em mim - disse Maicon.
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Como sempre falei, em todos os lugares onde estive sempre joguei e sempre estive nos 11 iniciais. Ninguém gosta de ficar fora, de ficar no banco. Meu profissionalismo está acima de tudo, tenho que trabalhar o máximo, minha entrega tem que ser ainda maior para que eu consiga provar ao professor que eu tenho condições de jogar. Vou sempre estar numa briga sadia com o Medel e com o Léo para que a oportunidade venha
completou o zagueiro.
Maicon também comentou a chegada de jogadores experientes ao Vasco. Para o zagueiro, a mescla entre os veteranos e o jovem grupo foi positiva para a reação da equipe no Campeonato Brasileiro.
- No começo o Ramón teve uma reunião, se apresentou, disse quem é, falou o que queria do grupo. Depois vieram jogadores importantes, o Medel, Vegetti, Payet, jogadores experientes. Juntamos experiência com juventude, eles agregaram. Era um grupo muito jovem, pressão muito grande em cima deles. O Léo, como você se referiu, é um grande jogador e um grande líder, mas também estava assumindo a responsabilidade sozinho. Quem chegou chegou para agregar e ajudá-lo. E também ajudar o Vasco da Gama, nosso objetivo é um só. Agora é dar continuidade a esse trabalho - afirmou.
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REAÇÃO DO VASCO NO BRASILEIRÃO
- Quando tive a reunião com o Paulo (Bracks), deixei bem claro que a minha intenção de vir para o Vasco era somente somar, queira jogando ou não. A gente tem que ter o máximo de responsabilidade e profissionalismo possível. Todos os lugares em que estive, fui profissional ao extremo. Costumo dizer que não sou um jogador de futebol, sou um atleta, dedicado naquilo que faço. Tenho muito compromisso. Quando a gente chegou na primeira entrevista aqui, o Vasco tinha nove pontos. Hoje a história é totalmente diferente.
- Naquela época muitos de fora davam o Vasco como já rebaixado, hoje a gente vê que, infelizmente, ainda estamos na zona de rebaixamento, mas temos uma margem positiva grande pela frente. O Vasco tem condições de sair, trabalhando no dia a dia, para tirar o Vasco dessa situação. Um clube tão grande como o Vasco não merece estar nessa situação. A gente tem 12 finais pela frente, a gente tem tudo para conseguir resultados positivos.
- Quando o professor chegou, a gente pegou o Vasco numa situação muito difícil. Ele não só somente tinha que tirar o Vasco dessa situação, como também tinha que recuperar a confiança dos jogadores. Todo ser humano, quando perde a confiança, é difícil de trabalhar. Ele conseguiu recuperar. Como sempre digo, eu sei quem eu sou. Independentemente do momento, eu sempre vou confiar no meu potencial. Ele foi uma pessoa que confiou no potencial de todos os jogadores, conseguiu extrair o melhor de cada um. No segundo turno, o Vasco, se não me engano, é o quarto colocado. Mostra que demos uma ligeira volta por cima. Temos muitos jogos pela frente, tem muito ainda para fazer. Mas a gente tem crescido, acredito que nesses 12 jogos vamos conseguir tirar o Vasco dessa situação.
PERMANÊNCIA NO VASCO
- Minha intenção é permanecer, tenho trabalhado para isso, vou fazer o meu melhor para isso. Eu trabalho todos os dias como se fosse o último, ninguém sabe o dia de amanhã, Mas enquanto eu estiver vestindo essa camisa pode ter certeza que vou dar o meu melhor
CONDIÇÃO FÍSICA
- Nos meus últimos anos, sempre fiz trabalho extra. Cada atleta tem sua maneira de trabalhar, eu me sinto confortável quando faço trabalhos por fora para que fisicamente eu fique bem. Estou com 35 anos, quanto melhor eu puder trabalhar dentro e fora do clube, para mim vai ser de grande valor. Fisicamente estou muito bem, consegui manter uma forma física muito boa nesses últimos anos e isso tem me ajudado. Quando solicitado, consigo dar uma resposta positiva. Vou sempre trabalhar, sempre puxando os mais jovens. A gente tem conseguido mostrar isso através do exemplo, os mais jovens têm visto.
SEQUÊNCIA DE RESULTADOS
- O Vasco vinha de uma crescente muito grande, vínhamos de três vitórias consecutivas. Infelizmente perdemos para o Santos, depois tivemos um resultado não tão favorável contra o São Paulo. Nosso objetivo dentro de casa é sempre conquistar os três pontos, mas sabemos que o campeonato tem times muitos fortes, adversários de muita qualidade. Nem sempre vamos ganhar. O importante também é pontuar. Pontuamos contra o São Paulo. Não era o que queríamos, mas somamos um ponto. O Ramón sempre é muito motivador, sempre nos trouxe bastante confiança. Independentemente da fase ruim, temos que saber quem nós somos, e isso o Ramón conseguiu trazer. Por isso os resultados positivos vieram.
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