Maratona do Vasco chega ao fim com saldo positivo de pontos, mas alerta de desgaste físico
Em três semanas intensas, o Cruz-Maltino venceu quatro de sete jogos, mas perdeu Raul, um dos jogadores mais regulares, por três partidas, e Henríquez preocupa para sábado
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Já estava previsto, mas depois de cinco meses jogando apenas nos finais de semana, foram sete jogos no intervalo de 21 dias. A maior maratona do Vasco no Campeonato Brasileiro. Mas ela acabou no último domingo, na vitória sobre o Internacional, fora de casa. E o saldo que o período mais intenso deixou para o time foi positivo em pontos e moral, mas com ressalvas físicas.
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Foram quatro vitórias, um empate e duas derrotas no período. Foram acrescidos 13 pontos de 21 possíveis na época mais desgastante da temporada. Dos três jogos em casa, duas vitórias (sobre Botafogo e Fortaleza) e uma derrota (para o Santos). Longe da Colina, revés para o Corinthians, empate com o Avaí e vitórias sobre Atlético-MG e Internacional.
O período foi crucial para estabelecer o Vasco como uma força ascendente na competição. A equipe já olha com mais carinho para a possibilidade de chegar no G6 do que teme entrar na zona de rebaixamento. O alerta segue ligado, mas a consolidação do trabalho permite sonhar.
Por outro lado, foi um período infeliz no que diz respeito à parte física. Se vinha praticamente sem problemas físicos, alguns jogadores sofreram. O principal deles foi Raul, desfalque nos três últimos jogos. Mas Werley e Clayton também foram desfalque no grupo dos jogadores relacionados nos dois últimos jogos. Henríquez, titular, voltou de Porto Alegre (RS) na cadeira de rodas por conta de dores no tornozelo esquerdo.
O período foi importante também para a afirmação de Talles Magno como o destaque ofensivo da equipe de Vanderlei Luxemburgo. O atacante passou a concentrar a marcação de dois ou três rivais todo jogo, e se despediu rumo à Copa do Mundo Sub-17 com uma lambreta que resultou no segundo cartão amarelo - a expulsão - de Gabriel Dias, do Fortaleza.
Por outro lado, a partida contra o Internacional, que encerrou a maratona, confirmou que o Cruz-Maltino tem repertório maior do que se via. Foi o segundo jogo seguido - e a segunda vitória consecutiva - sem Talles, e o time atuou com dois volantes, e não mais três. Felipe Ferreira, de empréstimo repassado pelo CRB, se mostra importante taticamente, mesmo sem brilhar na parte técnica.
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