Marquinho, Valdívia… ‘novo’ Vasco tem opções e necessidade de ajustes

A última atividade do Vasco antes da viagem para Foz do Iguaçu deixou saldo positivo: nova vitória, e mais uma vez sem sofrer gol. Por mais que o Atlético-GO esteja na Série B, se o objetivo do Cruz-Maltino no Campeonato Brasileiro é não descer de divisão, a diferença pareceu clara. Mas a partida de São Januário também deixou lições.

O lado mais forte do time de Vanderlei Luxemburgo continua sendo o direito, com Rossi indo à linha de fundo e Yago Pikachu constante no apoio. No caso desta quinta-feira, ele quem cruzou para o gol de Marrony, que saiu da ponta contrária para aumentar a força ofensiva na área.

Taticamente, a formação com os reforços mais recentes, Richard e Marquinho, teve o meio-campo em losango, teve o volante emprestado pelo Corinthians como o volante mais recuado. Raul estava à direita, Marcos Júnior à esquerda e o meia ex-Athletico-PR mais avançado. Avançado demais.

Posicionado como centroavante, permitia aos atacantes de ofício tentarem abrir a defesa da equipe goiana. Só que o desempenho do meia não foi dos mais destacados. Até melhorou quando, seguindo orientação do treinador, ele recuou em alguns momentos e inverteu com Marrony noutros. Mas também não chegou a brilhar.

Por outro lado, Valdívia, titular anterior de Luxemburgo, e no ataque, teve a melhor atuação do segundo tempo, talvez a melhor do Vasco em todo o jogo. Atuou como meia, mas em faixa similar à de Marquinho.

Defensivamente, o time titular se posicionou num 4-1-4-1 semelhante ao que vinha sendo ainda antes da paralisação no Campeonato Brasileiro. Resta ver se a organização valerá contra adversários mais fortes.