Missão para o novo técnico: entenda os sete pecados que afundaram o Vasco na Série B do Brasileirão
Seja quem for o novo comandante, ele precisará melhorar a defesa, tornar o Cruz-Maltino um visitante mais indigesto e findar os erros primários que a equipe tem cometido
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Antes do início da Série B do Campeonato Brasileiro, o Vasco era apontado por muitos como um favorito ao acesso e ao título. As rodadas foram passando, passando e o time não ficou no G4 em rodada alguma até agora. Dois técnicos já passaram pelo time e não deram jeito. O LANCE!, então, elencou os sete pecados capitais do Cruz-Maltino na Série B do Campeonato Brasileiro até aqui.
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- Modelo de jogo: tanto com Marcelo Cabo quanto Lisca adotaram um modelo de jogo apoiado, isto é, que procurava ter a troca de passes como pilar para a construção de jogadas. Só que nitidamente não deu certo. O Cruz-Maltino é o terceiro time com mais posse de bola na competição (média de 52,09% por jogo, de acordo com o site Footstats) e está apenas na nona posição.
- Defesa frágil: a retaguarda cruz-maltina jamais foi confiável. É a quarta pior do torneio, ao lado da do Guarani. São 27 gols sofridos em 23 partidas. Essa média inviabiliza as chances de acesso.
- Intensidade/competitividade: se tecnicamente o time é dos melhores, talvez o melhor da Série B, sempre parece que a maior capacidade física está do outro lado. Não que o preparo físico seja inapropriado, mas é a imagem que o Vasco tem deixado desde a primeira rodada.
-> Confira a tabela da Série B do Campeonato Brasileiro
- Concentração: desde o início da competição, o time de São Januário comete falhas infantis, principalmente na defesa. Erros que custam pontos, que custam posições na tabela.
- Psicológico: a indisciplina é uma marca do Cruz-Maltino nesta Série B. O Vasco é o terceiro time que mais recebeu cartões vermelhos no torneio: cinco. Com um a menos é mais difícil buscar as vitórias.
- Visitante inofensivo: o Vasco consegue ser o quarto pior visitante do campeonato. Assim como o Vitória, conquistou apenas nove pontos longe de casa. Inviável subir desta forma.
- Elenco desequilibrado: o grupo foi montado e eram previstos ajustes no início da Série B. Mas o lateral-direito reserva sempre foi Cayo Tenório, mas que nunca era acionado. Tanto Marcelo Cabo quanto Lisca preferiram deslocar Zeca, causando outro desfalque. E a posição de primeiro volante nunca se resolveu com Romulo e Michel.
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