Modernização de São Januário: obras devem começar em 2021. Saiba mais
Projeto vem sendo trabalhado com cuidado e etapa de prospecção deve se consumar neste primeiro trimestre de 2020. Vasco trabalha também para a redução das dívidas
Faz pouco mais de um ano que o Vasco apresentou o projeto de reforma e modernização do Estádio de São Januário para possíveis investidores. A partir daquele encontro no prédio da Bolsa de Valores do Rio, o processo que vislumbrava complexo, embora nem tão caro (pouco mais de R$ 200 milhões) como de construções do tipo no Brasil, gerou expectativa positiva no clube. Mas será preciso calma.
A previsão de que as portas da Colina Histórica pudessem ser fechadas -mesmo que parcialmente - ao fim do Campeonato Brasileiro de 2019 não se confirmou. A lógica passou, então, a ser de que as obras teriam início, provavelmente, no segundo semestre de 2020. Agora, o entendimento é de que as primeiras máquinas vão entrar em operação em 2021. De todo modo, a opção de não restaurar todo o gramado, conforme anunciado pelo LANCE!, se deu porque a nova grama seria utilizada durante um ano antes da interrupção.
O adiamento acontece, entre outros fatores, porque os trâmites burocráticos e políticos internos do clube precisariam ter sido mais acelerados para que, em etapa posterior, o projeto fosse apresentado de maneira mais detalhada aos maiores investidores. Este trabalho de prospecção vai se dar no primeiro trimestre do ano que está começando. De modo que as primeiras intervenções poderiam se dar ao longo do Campeonato Brasileiro, mas, provavelmente, não valerá a pena fazê-las durante o torneio.
Tudo é maleável. Os prazos podem ser antecipados ou estendidos a depender do aporte obtido. Um possível investidor português chegou a impressionar algumas pessoas dos bastidores cruz-maltinos, mas a injeção financeira não se confirmou, pelo menos por ora.
Dívida
Também segue em curso o projeto de reestruturação da dívida do Vasco. O clube segue com salários atrasados e sofrendo com penhoras. Por outro lado, o último mês de dezembro foi marcado por acordos que já amortizaram milhões em dívidas. Entende-se que, embora também seja um ano difícil, 2020 terá um final menos apertado para as finanças cruz-maltinas.