Nenê no limite: pendurado e imprescindível para o Vasco
Meia voltará a conduzir o Cruz-Maltino contra o Santos, mas não pode – de jeito algum – perder a cabeça. Novo cartão amarelo significaria suspensão na última rodada

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Dá para imaginar essa reação do Vasco no Campeonato Brasileiro sem Nenê? Difícil, afinal a arrancada contra o rebaixamento tem passado pelos gols e assistências dele. Mas hoje o líder do Cruz-Maltino em campo está em situação difícil. Mesmo ciente da importância que tem, a entrega precisa ser com equilíbrio. Nada de perder a cabeça, afinal o meia tem dois cartões amarelos. Chegar na última rodada precisando vencer o Coritiba, fora de casa, sem o principal jogador, fará do desafio ainda maior.
– O tempo todo estamos monitorando ele e o Andrezinho (também pendurado), mas é sempre muito bom frisar que os jogadores que têm entrado estão cumprindo papeis muito importantes. Mas esperamos que ele possa ter controle emocional. Rapidamente eu alertei ele para não reclamar – lembra Jorginho, sobre um lance na partida contra o Joinville, no último domingo.
Nenê se tornou tão simbólico para o Cruz-Maltino que até a braçadeira de capitão ele utilizou na última rodada, uma vez que Rodrigo estava suspenso. Com poucos meses de clube, é nítido que o casamento entre o atleta e o ambiente e rotina vascaínos foi perfeito:
– Estou há pouco tempo em São Januário, mas já criei uma forte identificação com o Vasco e com a grande e fanática torcida. Ser o capitão do time, na ausência do Rodrigo, foi uma honra enorme – valoriza o meia cruz-maltino.
A preocupação com a presença do principal jogador da equipe tanto contra o Santos, quanto contra o Coritiba, é conversa inevitável na Colina. Até o colombiano Riascos lembra os cuidados pedidos pela comissão técnica aos jogadores. E procura levar ao pé da letra.
– Sim, é verdade. Eles sempre falam para tomarmos cuidados com o cartão. Sabemos que falta pouco, e espero que todos tomemos consciência disso. Se tomarmos cartão, que seja por uma falta que valha a pena – analisa.
Tomara que não seja necessário jogar sem Nenê. Desde a estreia do camisa 10, somente uma vez isso ocorreu: foi no empate com o São Paulo, no jogo da volta da Copa do Brasil, quando somente reservas foram a campo.
Nenê sabe que é imprescindível. E certamente vai tentar decidir, como vem fazendo, com o Santos e, tomara, também contra o Coritiba.
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