Em noite desastrosa, Vasco cria pouco, vê chance de acesso quase nula, e Cano perde pênalti decisivo
Cruz-Maltino tem mais posse de bola, porém é improdutivo diante do Guarani, em Campinas. Defesa fica exposta ao contra-ataque e sofre gol nos minutos finais
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O desempenho do Vasco na última noite em Campinas evidenciou diversos erros demonstrados ao longo da temporada. Com mais posse de bola, o time voltou a ser improdutivo, finalizar pouco, e errar no momento decisivo. Na frente, Cano desperdiçou um pênalti, e na jogada seguinte a defesa ficou exposta e sofreu o gol em um rápido contra-ataque do Guarani. Com isso, a equipe viu a chance de acesso despencar e voltou a frustrar o torcedor.
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Mesmo com o retorno de Nene, Diniz preferiu escalar o time com dois volantes: Bruno Gomes e Andrey. O camisa 77 foi muito marcado pelo meio de campo bugrino e não conseguiu ser decisivo. Desde o início da partida, a equipe teve sérias dificuldades na criação e demonstrou a fragilidade de sempre, sobretudo na defesa.
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Logo nos primeiros minutos, os paulistas quase abriram o placar com Júnior Todinho. O atacante recebeu na área, emendou uma linda bicicleta, mas Lucão fez uma grande defesa. Em vários momentos, o goleiro vascaíno passou sufoco ao sair jogando com o pé, tocando para os defensores, no estilo de jogo de saída de bola com toques curtos implantado por Diniz.
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Em um primeiro tempo morno, o Cruz-Maltino só finalizou de maneira concreta nos minutos finais. Riquelme recebeu na área e acertou a trave bugrina, na melhor chance dos cariocas no etapa inicial. De longe, Andrey arriscou e levou perigo com a a bola passando perto. Para um time que necessitava da vitória foi pouco, mesmo atuando fora de casa.
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Apesar das poucas chances, o Guarani tinha mais volume de jogo e com cinco finalizações em direção ao contra apenas duas do Vasco. Na volta do intervalo, a posse improdutiva praticamente tomou conta do estilo de jogo dos visitantes. Com 64% de posse de bola, o Vasco só teve três finalizações certas durante a partida contra dez do adversário, segundo dados do "Footstats".
Ao longo do jogo, o Gigante da Colina trocou cerca de 555 passes, porém teve muita dificuldade em criar. Em média, foi uma finalização a cada 69,3 passes, um número expressivo, que reflete a falta de inspiração e a improdutividade do time diante do alviverde de Campinas. Na jogada aérea, mais um problema - foram 24 cruzamentos, com apenas um certo, sem o bloqueio do adversário.
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O Guarani conseguiu impor seu ritmo de jogo e teve oportunidades de abrir o placar. Contudo, parou nas mãos de Lucão, que teve boa atuação e pegou as finalizações de Pablo e Allan Victor. O travessão também salvou o Vasco, quando Rodrigo Andrade chutou da entrada da área e assustou o arqueiro vascaíno. Diniz colocou Jhon Sánchez em campo e mais tarde Léo Matos e Gabriel Pec também tiveram oportunidade.
No entanto, nada adiantou, pois o time era um deserto de ideias. No fim, dois lances encaminharam o resultado que parecia seguir para um empate sem gols. Bidu acertou a mão na bola. e Leandro Vuaden assinalou o pênalti depois de consultar o VAR. Cano foi para a cobrança, mas o goleiro Rafael Martins teve sua noite de herói ao defender. Mais uma cobrança decisiva desperdiçada pelo atacante, que também perdeu contra o Internacional, na Série A.
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Não bastasse essa frustração, no lance seguinte, Pablo marcou e decretou a vitória do Bugre. Em em um rápido contra-ataque, a defesa vascaína estava exposta, e mais uma vez sofreu um gol nos minutos finais. O atacante tirou de Lucão e correu para comemorar. Um lance que praticamente nocauteou o Vasco, que não teve reação. O técnico até tentou colocar peças novas: MT e Daniel Amorim, mas já era tarde.
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