Opções ofensivas não funcionam e São Januário se volta contra o Vasco
Clayton - surpreendentemente - começou o jogo contra o Bahia, Ribamar entrou no segundo tempo e não teve sorte. Clima na Colina ficou pesado com a derrota para o Bahia
Em resumo, foi um tempo para cada time. Só que mesmo numa primeira etapa de controle do jogo, o Vasco não conseguiu criar oportunidades nítidas de gol. Muito menos convertê-las em gol. Como resultado, a festa da torcida se transformou em críticas com alvos específicos. O Cruz-Maltino perde a chance de se afastar mais da zona de rebaixamento, enquanto o Bahia segue firme em busca de uma vaga na próxima Copa Libertadores.
Desde o início
Em vez de Danilo Barcelos ou Gabriel Pec, como havia treinado, o Vasco de Vanderlei Luxemburgo entrou em campo com Clayton, apresentado oficialmente somente na véspera do jogo. O atacante, que não havia feito nenhum treino como titular, se movimentou pela esquerda, fez uma boa jogada e, noutra, chutou para fora, no primeiro tempo. Foi substituído no início do segundo tempo.
Bastos contra o Bahia
O primeiro tempo foi de domínio vascaíno, mas poucos chutes foram vistos. Fellipe Bastos mandou um na mão de Douglas, e Rossi, que também teve chance, mandou por cima. Na reta final da primeira etapa, Bastos teve duas chances de falta, que foram por cima, e outra com a bola rolando, que parou no goleiro.
Apagão fatal
Num jogo de dois times afeitos a contra-ataques, quem desse o primeiro vacilo pagaria caro. E o Vasco deu dois. Com mais méritos do time baiano, Nino e Gilberto castigaram os mandantes e impuseram 2 a 0 quando o cronômetro ainda marcava 15 minutos.
Inglório
Após afastamento de cerca de três meses, Ribamar voltou a treinar com o grupo e foi relacionado para o jogo deste sábado. O placar estava 0 a 0 e ele aquecia quando foi chamado para entrar. Neste período, foi aplaudido e teve o nome cantado pela torcida. Mas antes de entrar em campo o Vasco tomou o primeiro gol.
Água no chope
O clima de festa visto nos jogos anteriores se repetiu até o início do segundo tempo do duelo contra o Bahia. Mas a partir do primeiro gol do Tricolor, as arquibancadas de São Januário viram vaias para jogadores - principalmente Henrique e Fellipe Bastos - e ofensas ao presidente do Vasco, Alexandre Campello. Houve princípios de confusão e objetos arremessados no gramado. Nestes últimos casos, a torcida identificou os infratores, que foram retirados.