O julgamento desta quarta-feira (30) determinou a manutenção da interdição de São Januário. A medida é totalmente descabida na atual conjuntura. Não somente por prejudicar ao Vasco, no sentido esportivo, mas também a incontáveis famílias, no sentido econômico e social.
Para algumas autoridades, os argumentos são cabíveis para que o Vasco siga jogando sem a presença da torcida. Somente uma destas se sensibilizou e ficou ao lado do povo: desembargadora Andréa Pacha.
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A primeira partida em São Januário foi em 1927, há quase 100 anos atrás. E justamente perto do centernário, as autoridades descobriram que as ruas estreias da Barreira do Vasco são um "perigo" para a sociedade.
É uma lástima que tanto intelecto esteja sendo usado para reforçar o preconceito e elitismo, que está enraizado na nossa sociedade. Isso não é uma vitimização ridícula. É a realidade que assola o Brasil.
Desrespeito, desigualdade e desinclusão. Este é o legado que a Justiça carrega para o tratamento especial ao Vasco.
O que as autoridades competentes têm contra o Vasco? De fato, tudo indica que querem acabar com o clube.
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Resistência. "Se querem que desistamos, vão ter que nos matar".