Palacios entra no lugar de Nene, melhora atuação do Vasco e cria ‘dilema’ para Zé Ricardo. Entenda!
Chileno mudou o panorama do jogo e ao lado de Figueiredo e Juninho se destacou. Bom desempenho traz à tona discussão sobre a titularidade do camisa 19 ao lado de Nene
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Diante da pressão, o triunfo do Vasco por 1 a 0 sobre o CSA, em São Januário, trouxe alívio não só para Zé Ricardo como para o elenco. Contudo, o time esteve longe do ideal no primeiro tempo e não conseguiu incomodar o goleiro adversário. Na etapa final, as entradas de três jogadores fizeram o time evoluir e ter mais ímpeto ofensivo: Palacios, Figueiredo e Juninho. Com a boa atuação, o chileno criou um 'dilema' para treinador cruz-maltino.
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Nos primeiros quarenta e cinco minutos, Getúlio e Edimar foram as novidades na escalação. O atacante atuou pelo lado, mas não teve uma boa atuação tendo dificuldade em ajudar o sistema ofensivo. O lateral-esquerdo, por sua vez, ficou mais na marcação e foi pouco participativo no apoio. Na defesa, ele exerceu bem sua função e conseguiu bons desarmes.
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Com lentidão nas transições ofensivas, a equipe carioca não conseguiu ser intensa e efetiva no ataque. A bola pouco chegou na frente e a melhor oportunidade saiu na bola parada. Nene cobrou falta, com categoria, e obrigou o goleiro Marcelo Carné a fazer grande defesa. Em outro momento, Gabriel Dias apareceu bem na área e cabeceou em cima do arqueiro.
O Azulão do Mutange teve duas chances de abrir o placar e complicar o Vasco sob seus domínios. Mas faltou eficiência ao atacante Lucas Barcelos, que finalizou sem força nas duas oportunidades. Thiago Rodrigues aproveitou para fazer as defesas sem susto.
A saída do gramado foi sob vaias e o descontentamento da torcida era evidente no fim do primeiro tempo. Na volta do intervalo, Zé Ricardo optou por seguir com o mesmo time, mas logo viu que as mudanças eram necessárias. As entradas das crias da base Figueiredo e Juninho já modificaram um pouco o panorama da partida.
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O Gigante da Colina passou a ter mais velocidade no ataque. Aos 15, Nene saiu em meio ao misto de vaias e aplausos e deu lugar a Carlos Palacios. A entrada do chileno foi essencial para que o time tivesse mais ímpeto ofensivo e agredisse mais o adversário. Algo que trouxe um dilema para o treinador na sequência da temporada.
Na sequência, o Vasco passou a assustar o gol de Carné. Figueiredo tem força física e fez o goleiro trabalhar com uma bonita cabeçada. Gabriel Pec, que não foi bem no primeiro tempo, também levou perigo e finalizou em cima do goleiro. No lance do gol, o camisa 15 acertou a trave e no rebote, Pec só teve o trabalho de estufar a rede.
O bom desempenho do chileno trouxe à tona a discussão sobre a sequência de Nene entre os titulares ou a presença de ambos, juntos, entre os onze. Apesar de ser importante e ter participado da maioria dos gols do Vasco na Série B, o camisa 10 tem 40 anos e não tem mais o pique para ajudar na marcação de maneira efetiva. Cabe ao treinador perceber de que maneira pode usar as duas peças sem gerar fragilidade defensiva.
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- Como dizem no futebol italiano, que acompanha bastante, Palacios é um jogador que tem uma fantasia. Ou seja, um toque diferente. Além de ser muito forte no um contra um. Algumas vezes dentro da partida, nos duelos, ele ganhou, é muito forte. Está crescendo, temos que tirar a pressão dele. É um jogador adquirido pelo Vasco, contrato de três anos. Queremos que ele faça a transição, o condicionamento e o entrosamento com o grupo de forma bem natural - disse Zé Ricardo.
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