Pássaro lamenta ações judiciais de Neto Borges e Werley contra o Vasco: ‘Tentamos resolver com diálogo’
Dirigente explica tentativa de acordo com o zagueiro e a situação do lateral-esquerdo, que reclama de salários atrasados. Clube vive semana de saídas de jogadores
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Enquanto coleciona saídas, seja pela venda de Talles Magno ou pelos acordos para rescisões de meio-campistas, o Vasco também se prepara para lidar com outros problemas: os processos judiciais de outros jogadores. Além de Breno e Ribamar, que deixaram o clube no fim dos últimos ano e temporada, respectivamente, agora Neto Borges e Werley rejeitam as condições financeiras atuais e podem onerar o clube.
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Os dois estão fora dos planos, treinando em horário diferente do grupo principal, assim como Lucas Santos segue e outros estavam. O lateral-esquerdo está nos últimos meses de empréstimo junto ao Genk, da Bélgica, e o zagueiro rejeitou acordo para estender a dívida do clube cruz-maltino com ele. O contrato, de vencimentos em cerca de R$ 240 mil, vence no fim de 2022.
- Nós tentamos resolver com diálogo. Rescindimos ou resolvemos ao longo do tempo. Yago Pikachu, Gustavo Torres, Fernando Miguel, Carlinhos, Henrique, Caio Monteiro... todos com muito diálogo, transparência, relação aberta. Todos os jogadores sabendo e acreditando no que vamos trazer. Se perguntar para o Pikachu se as parcelas dele estão em dias, ele vai dizer que sim, assim como as do Fernando Miguel. Outros decidiram cobrar de outra forma - lamenta o diretor executivo de futebol do Cruz-Maltino, Alexandre Pássaro. E completa:
- O Neto tinha contrato de empréstimo até 31 de julho, ele voltaria para a Bélgica. Pagamentos não competem tanto a mim. Sobre danos morais (cobrados por Werley e Neto), eu prefiro não falar porque senão eu vou entrar numa discussão do que são danos morais. O que são? Jogadores que entraram em campo não reclamam de danos - ponderou o dirigente.
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A notícia de que Werley entrou na Justiça contra o Vasco, publicada na última quarta-feira pelo site Esporte News Mundo, não surpreendeu o Vasco de todo. Pelo menos Alexandre Pássaro disse que imaginava a possibilidade de um movimento do tipo vista a ausência recente do jogador nas últimas atividades.
- Werley teve uma proposta de acordo que eu fiz ao empresário dela há cerca de 15 dias. A proposta consistia em pegar todo o valor atrasado mais todo o contrato que resta e parcelar em mais tempo. Ainda consistia em que, se ele tivesse um outro clube, para ganhar uma percentual da parcela, que essa parte fosse descontada. Ele não aceitou, e para nós também não fez sentido. Isso é mecanismo de mitigação previsto na Fifa. Ontem (quarta), eu recebi a notícia de que ele entrou na Justiça. É direito dele. Agora nos cabe esperar, ele já não estava vindo treinar desde semana passada, então imaginávamos que qualquer coisa dessa pudesse acontecer - analisou o diretor.
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