A venda de Paulinho para o Bayer Leverkusen (ALE), em abril do ano passado, continua dando história no Vasco. Desta vez, a Polícia Civil do Rio está investigando o caso, por meio da Delegacia de Defraudações. Um inquérito foi aberto para apurar como o presidente do clube, Alexandre Campello, e o Banco Paulista (instituição financeira da transferência) conduziram a transferência dos € 18,5 milhões (R$ 76 milhões pela cotação da época).
De acordo com o originalmente publicado pelo site Globoesporte.com, a suspeita é de que a conta bancária foi utilizada para evitar os credores do clube. Os salários atrasados e as penhoras são uma constante na rotina do clube de São Januário desde antes da operação - a gestão Campello teve início em janeiro de 2018.
A transferência de Paulinho rende polêmicas há tempos. Tanto que em janeiro deste ano o presidente do clube concedeu uma entrevista coletiva para expor a venda. Ao lado de dois vice-presidentes, respondeu sobre questões como os lucros do empresário Carlos Leite na ocasião.
Caso seja comprovada irregularidade, os responsáveis são passíveis de processo por fraude aos credores. O Vasco nega qualquer irregularidade no caso. Em nota, o Cruz-Maltino afirmou que a conta junto ao Banco Paulista já pertencia ao clube antes do início da atual gestão e que os credores estão sendo contatados.