Problemas e soluções: estratégia do Vasco falhou no primeiro tempo, mas desempenho melhorou no segundo
Cruz-Maltino praticamente não chegou à área do Flamengo no primeiro tempo, mas incomodou bastante o rival na segunda etapa. Cenário é difícil, mas atuação deu esperança
O que o Vasco poderia fazer contra um adversário tão poderoso quanto já se sabia? Essa é a pergunta elementar para se avaliar o desempenho do time no primeiro jogo da semifinal do Campeonato Carioca, contra o Flamengo. O resultado foi ruim? Foi. Muito. Ter que tirar dois gols de vantagem no segundo duelo contra o mesmo time. Mas de que maneiras o Cruz-Maltino poderia incomodar o rival?
A busca por uma solução começou com a escalação de Weverton na ponta direita, sendo Léo Matos o lateral do setor. Um jogador mais físico e um velocista para tentarem encorpar o setor mais atacado da equipe na temporada. A parte final desta matéria mostra isso.
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O problema foi que Weverton não esteve bem. Assim como, após os dois contra-ataques parados com faltas que renderam até cartões amarelos, o time todo perdeu o caminho para o ataque. O próprio Zé Ricardo admitiu após a partida.
- Perdemos o timming. Não encontramos a melhor maneira - explicou o treinador.
O domínio do Flamengo no primeiro tempo, então, se traduziu em posse de bola e em nulidade ofensiva do Vasco. Mas o rival não teve grandes chances. Nos números, três finalizações no alvo. Uma foi a do pênalti. O Cruz-Maltino, portanto, não soube escapar ao ataque, mas dificultou, sim, a vida do rival.
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E, no segundo tempo, a presença ofensiva do Vasco aconteceu. Com Figueiredo fazendo a melhor partida dele como ponta esquerda, com alterações que surtiram efeito e com a marcação avançada. Considerada a necessidade de avançar, o Flamengo conseguiu poucos contragolpes.
É bastante plausível que tudo isso não seja suficiente para o time de Zé Ricardo deixar o Maracanã, neste domingo, como finalista estadual. Mas o time mostrou, além de fibra, estratégia e recurso para incomodar.