Já se foram 12 jogos de 38 para o Vasco. Lisca foi anunciado no final desta manha, e terá como missão fazer o time com a maior folha salarial da Série B do Campeonato Brasileiro conquistar o acesso. Mas como fazer para ajustar o Cruz-Maltino após a demissão de Marcelo Cabo? O que faltou ao trabalho do agora ex-comandante da equipe? E ele deixa algum legado para o substituto? Analisamos.
A primeira notícia, em tese, boa para o futuro comandante é que a tabela tende a ser mais fácil até o fim do primeiro turno. Dos 12 jogos até aqui, oito foram contra times da metade de cima da tabela.
Com 13 gols marcados e 12 sofridos até aqui, o Vasco passa longe de ter dos piores números ofensivos e defensivos do torneio. Este LANCE! já mostrou que a média de, no máximo, uma bola buscada na rede por partida é pedra fundamental para a construção de um time que aspira o acesso. Nos últimos quatro jogos, o time levou apenas dois. Mérito de Cabo. Mas a eficiência no ataque é um problema. Oito times fizeram mais até aqui.
A consistência precisa ser corrigida. Era comum a equipe jogava sem agradar na maior parte do tempo. Por isso mesmo, ex-treinador e torcida divergiram no entendimento sobre a atuação do time diversas vezes após os jogos.
-> Confira a tabela da Série B do Campeonato Brasileiro
Do jogo contra o Avaí para o contra o CRB, Marcelo Cabo finalmente transformou a equipe taticamente. Em vez do antes habitual 4-2-3-1, um 4-4-2 passou a ser visto na fase ofensiva. Ora por desfalques, ora por opção, repetir o time não foi algo frequente. Mas a rota foi "recalculada", como o então comandante avaliou na época.
Eram quatro jogos de invencibilidade. Cinco pontos obtidos nos jogos contra equipes que, no início da sequência, estavam no G4. O clube entendeu que era pouco. Pássaro disse que não poderia confundir a esperança com a realidade. Então a frequência de gols e a consistência ofensiva precisam ser melhoradas, ao passo que a defesa tem que, ao menos, continuar como recentemente.