Recorde de sócios, aproveitamento baixo e média maior: o balanço do Vasco em São Januário

Número de pagantes no estádio aumentou em relação a 2018, mas clube teve um rendimento pior dentro de casa

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Com a partida com a Chapecoense confirmada para o Maracanã, o Vasco encerrou a temporada de 2019 em São Januário na última segunda-feira, contra o Cruzeiro, na vitória por 1 a 0. No balanço, notícias boas e ruins de um ano instável da equipe cruz-maltina dentro de casa. Apesar dos resultados, o duelo da 36ª rodada marcou o recorde de ocupação de sócios. O clube afirma que 100% do público pagante foi composto por associados.

A campanha de adesão em massa refletiu nas arquibancadas de São Januário nos 19.314 pagantes e 19.796 presentes no estádio contra o Cruzeiro. Antes disso, a maior taxa de sócios havia sido contra o Palmeiras, em 6 de novembro, com 60%. Na partida no Maracanã, o Cruz-Maltino tem a possibilidade de melhorar esse número, já que terá quase 70 mil lugares à disposição. A mudança de local é uma "premiação" aos torcedores pela mobilização.

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A média de pagantes do Vasco em casa neste ano é de 13.354 pessoas. O estádio tem capacidade para 22 mil torcedores no total. No ranking das partidas com maior público na temporada, o primeiro jogo em São Januário que aparece está em sexto lugar: a vitória por 2 a 1 contra o Fluminense, pelo Brasileirão, no dia 20 de julho, quando a ocupação foi de 19.807. Entre os presentes, a média é de 18.500 no Brasileiro. É a melhor do clube desde que o torneio passou a ser disputado no formato de pontos corridos.

As partidas contra Cruzeiro (19.314), Bahia (19.195), São Paulo (19.191) e Ceará (18.562) vem em seguida na lista. Todos esses duelos aconteceram após Vanderlei Luxemburgo assumir o comando da equipe, mostrando que a mudança de postura do torcedor no estádio também tem a ver com a melhora do time depois da chegada do experiente treinador.

Em termos de comparação, em 2018, o Vasco tinha tido 10.610 pagantes de média em 25 partidas jogadas em São Januário, com o maior público contra o Palmeiras, na derrota por 1 a 0, quando 21.066 pagaram para ir ao duelo.

Aproveitamento

O aproveitamento do Vasco como mandante, que já era baixo em 2018, piorou. Antes, a equipe conquistou nove vitórias, cinco empates e cinco derrotas em 19 partidas. Em 2019, apesar de manter a 15ª posição nesse ranking, foram 26 pontos conquistados em sete vitórias, cinco empates e seis derrotas. Isso tudo considerando jogos dentro e fora de São Januário.

Alguns jogos ruins dos vascaínos ajudaram na piora de rendimento. Gols no fim decretaram uma derrota para o Atlético-MG e os empates com o Avaí e Goiás. Além de perder para o Bahia jogando mal e de ficar no 1 a 1 com o Athletico Paranaense.

No Brasileirão desta temporada, foram três jogos mandados longe do Rio de Janeiro. Um no Mané Garrincha (contra o Flamengo), outro na Arena da Amazônia (Corinthians) e o último no Kléber Andrade (CSA). No ano passado, também foram três. Dois em Brasília (Flamengo e Corinthians) e um no Maracanã (Santos). São três derrotas e três empates nessas partidas citadas longe da Colina.

Rendimento do Vasco como mandante:

2019

26 pontos em 18 jogos. Sete vitórias, cinco empates e seis derrotas. Posição: 15º.

2018
32 pontos em 19 jogos. Nove vitórias, cinco empates e cinco derrotas. Posição: 15º.

2017
31 pontos em 19 jogos. Oito vitórias, sete empates e quatro derrotas. Posição: 9º.

2016 (Série B)
39 pontos em 19 jogos. Doze vitórias, três empates e quatro derrotas. Posição: 5º.

2015
21 pontos em 19 jogos. Cinco vitórias, seis empates e oito derrotas. Posição: 20º.

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