Sinais dos tempos: vitória sobre o Cruzeiro aponta caminhos ao Vasco
Henríquez e Richard, recentemente criticados, foram firmes; Rossi e Marrony novamente foram regulares; Andrey voltou a mostrar valor e Guarín desfilou futebol acima da média
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A noite que São Januário viu nesta segunda-feira foi emblemática. Nem tão técnica, pelo que o Vasco fez, nem há tanto o que ser celebrado. Mas tanto é justa a comemoração de quem tem apoiado como é nítido que alguns méritos vistos contra o Cruzeiro podem ser levados para o futuro, seja ele qual for.
Confira aqui a tabela do Campeonato Brasileiro
A jogada do gol é um exemplo: passe de Andrey, chute seco de Guarín. Um é promessa tentando se afirmar como realidade. O outro é veterano que, em forma cada vez melhor, demonstra técnica acima da média brasileira. Sejam como titulares ou reservas, o 2020 cruz-maltino, com eles, tende a ser positivo.
Rossi e Marrony cumpriram funções importantes. Embora sem tanto brilho ofensivo, ficaram cansados de tanto desgastar os adversários - a revelação vascaína precisou ser substituída por cansaço enquanto o jogador cuja permanência parece mais difícil não escolheu lado nem adversário para marcar.
Quando o apito final foi se aproximando, a retaguarda cruz-maltina foi sendo posta à prova e, em muitos, o filme do duelo contra o Goiás foi se repetindo. E se Henríquez e Richard tiveram os nomes pouco cantados na arquibancada quando anunciados, foram seguros como outrora desta vez. Será que ficarão?
Com duas rodadas a serem disputadas e a vaga na Copa Sul-Americana praticamente assegurada, dois objetivos ficam claros para o Vasco: buscar a nona colocação - a mais alta possível - e a possibilidade de melhor avaliação de jogadores de olho no ano que vem.
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