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Trio vitorioso na Liberta tenta se firmar em novas frentes na Colina

No dia no qual jogo do título continental cruz-maltino será reapresentado, LANCE! detalha os desafios que Ramon Menezes, Carlos Germano e Antônio Lopes terão no atual Vasco

Ramon / Antonio Lopes / Carlos Germano
imagem cameraRamon Menezes treina pela primeira vez um clube de ponta. Antônio Lopes tenta ratificar sua força como coordenador técnico, enquanto Carlos Germano volta a ser preparador de goleiros (Carlos Gregorio Jr. / Vitor Silva / Carlos Gregorio Jr.)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 23/05/2020
22:16
Atualizado em 24/05/2020
07:15

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A reapresentação neste domingo do jogo que levou o Vasco ao título da Copa Libertadores de 1998 deixará ainda mais nítido o caminho que o clube quer seguir para que a caravela tome novamente o rumo das vitórias. Três pessoas que estavam na delegação que venceu o Barcelona-EQU por 2 a 1 (duelo que será reprisado neste domingo na Rede Globo, às 16h) estão de volta ao clube e se depararão com cenários desafiadores assim que as atividades forem retomadas.

Efetivado como treinador no lugar de Abel Braga, Ramon Menezes não chegará pela primeira vez para ser referência de um Vasco em construção. Nas suas três passagens pelo Vasco em campo, o meia chegou como esperança de maior qualidade para a equipe. Após a instável campanha do Cruz-Maltino no Brasileiro de 1996, ele se destacou na equipe que foi finalista do Estadual de 1997. Com o esquadrão formado para o Brasileiro, deslanchou ainda mais e se tornou multicampeão na Colina.

As boas lembranças renderam dois retornos importantes do meia à Colina. Em 2002, Ramon formou uma boa parceria com Petkovic no Campeonato Brasileiro, e ajudou a dar ao Vasco um fim de temporada sem sustos. Quatro anos depois, o atleta voltou à Colina e foi o expoente de um time que chegou à decisão da Copa do Brasil, contando com nomes como Valdiram, Edilson e Morais.

Em primeira empreitada como técnico de ponta, Ramon Menezes para mostrar que está amadurecido após seus trabalhos no comando de clubes como Anápolis-GO, Guarani de Divinópolis e Tombense, além de sua vivência tanto como auxiliar quanto como treinador do Joinville.

Assim que o futebol retomar depois da paralisação causada pela pandemia do novo coronavírus, caberá ao ex-auxiliar-técnico do Vasco (que, em seu período como meia na Copa Libertadores de 1998, marcou o primeiro gol do Cruz-Maltino na caminhada do título) fazer a equipe, enfim, apresentar um futebol digno de dar confiança ao torcedor.

A comissão técnica também contará com um nome que sempre inspirou serenidade na meta cruz-maltina. Titular entre 1992 e 1999 (quando colecionou quatro Estaduais, um Brasileiro, uma Copa Libertadores e um Rio-São Paulo), Carlos Germano reassume o posto de preparador de goleiros. A função não é inédita, pois ele ocupou este cargo no Cruz-Maltino na gestão de Roberto Dinamite, além de ter feito parte da comissão técnica do Doze-ES e do Maricá.

Com a experiência de quem soube se consolidar em campo em um período no qual teve mais alegrias do que dissabores, o ex-camisa 1 agora lutará para garantir que o titular Fernando Miguel mire-se em seu exemplo. Em especial para que na volta às atividades, o seu discípulo drible a falta de sequência causada pela paralisação das atividades para ganhar ainda mais solidez como titular.

Antônio Lopes, por sua vez, terá de se desdobrar em uma função diferente da que a torcida do Vasco se acostumou a vê-lo. Após diversas passagens como treinador (com conquistas de Estaduais em 1982, 1998 e 2003 e o auge com as conquistas do Brasileiro de 1997, Copa Libertadores de 1998 e Rio-São Paulo de 1999), o "Delegado" volta à Colina como coordenador técnico.

Além de depositar as fichas na experiência que acumulou beira de campo (dentre elas, ter assumido o Vasco em meados de 1996), a continuidade na nova função dá um otimismo a mais para que ele engrene no Cruz-Maltino.

Afinal, Lopes foi coordenador no pentacampeonato com a Seleção Brasileira em 2002 e contribuiu para as classificações para a Copa Libertadores do Athletico-PR em 2014 e do Botafogo em 2016). Na Colina, ele tende a ser um conselheiro para o "novato" Ramon Menezes.

Por mais que se deparem com um novo cenário em São Januário (especialmente com o conturbado momento fora de campo, devido aos salários atrasados), a luta pela afirmação em novas áreas e a associação ao período de vitórias trazem um sinal de esperança para a torcida do Vasco em mares tão revoltos.

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