Retrospectiva 2018: Martin tem fim de ano ruim, mas termina no ‘azul’

Martin Silva deixa o Vasco com os torcedores divididos se era ou não o melhor momento do uruguaio encerrar o ciclo dele no clube carioca. Uma coisa, porém, é certa: mesmo com falhas no fim do ano, o saldo de 2018 foi levemente positivo - assim como a sua passagem de cinco anos no clube, onde cravou-se como ídolo do clube.

Se o Vasco disputou a fase de grupos da Libertadores e chegou a sonhar com o título da Sul-Americana, é muito por conta dele. Em fevereiro, ele cresceu e pegou três pênaltis diante dos bolivianos do Jorge Wilstermann, na terceira fase da Libertadores. Vale destacar o momento de abalo psicológico que o time vivia: após ganhar de 4 a 0 em casa, foi goleado na volta e a vaga na fase de grupos foi garantida pelo uruguaio.

Contra o Racing, pela mesma Libertadores, outra derrota de 4 a 0. Na ocasião, ele pegou duas penalidades e evitou uma desastre ainda maior. Na decisão do Campeonato Carioca, o uruguaio brilhou mais uma vez, pegou um pênalti de Rodrigo Pimpão, mas o Vasco acabou derrotado por 4 a 3 nos pênaltis, após sofrer gol de Carli no último minuto.

Tais atuações contribuíram ainda mais para ele ser convocado para a seleção uruguaia na Copa do Mundo. Voltou da Rússia e começou a conviver com dias ruins no Vasco. O ponto "alto" foi a falha bisonha contra o Grêmio, fora de casa, no último minuto - resultado que fez o Vasco perder de 2 a 1, na 33ª rodada do Brasileirão e encerrou sua passagem pelo clube. Antes disso, tinha falhado também contra o Inter. Sua última grande atuação foi contra o Fluminense, quando "fechou o gol" e ajudou o Cruz-Maltino vencer por 1 a 0,

Nas cinco rodadas finais, ficou fora de três por conta de convocações, voltou ao Rio no dia da partida contra o Palmeiras, mas foi preservado. No último compromisso do ano, contra o Ceará, fora de casa, foi barrado.