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Retrospectiva LANCE!: ataque do Vasco não correspondeu em 2021, e centroavante caiu de rendimento

Pontas deixaram a desejar e foram improdutivos na campanha da Série B. Cano foi novamente o artilheiro do time, mas perdeu pênalti decisivo; Daniel Amorim entrou bem

Cano, Daniel Amorim, Léo Jabá e  Morato - Vasco
imagem cameraAtaque  do Vasco foi improdutivo em 2021 e Cano caiu de rendimento nos momentos decisivos (Montagem Lance!)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 21/12/2021
14:21
Atualizado em 23/12/2021
07:00

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Os problemas do Vasco em 2021 não se limitaram ao sistema defensivo. No ataque, o time foi, na maioria das vezes, improdutivo e teve dificuldade para incomodar os adversários e ser efetivo. Os pontas deixaram a desejar. O centroavante titular teve um declínio técnico, já o reserva aproveitou as poucas chances que teve e deixou boa impressão para a diretoria e a torcida. 

Na construção do elenco, o clube procurou jogadores mais experientes para uma Série B que prometia ser intensa. E realmente foi, porém o Gigante da Colina não conseguiu chegar perto do sonho do acesso e teve apenas o décimo melhor ataque com 43 gols, treze a menos que rival Botafogo, que conquistou o título.

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Para as pontas, vieram Morato e Léo Jabá, que apesar de terem sido bastante utilizados, não conseguiram deixar boa impressão e foram criticados pela torcida. O camisa 10 teve destaque na vitória sobre o Flamengo por 3 a 1, pelo Carioca, com direto à lendária comemoração de Edmundo. Mas depois disso, foi irregular mesmo entrando em campo em 40 oportunidades, e deixou o clube para 2022.

O camisa 7, por sua vez, disputou 38 partidas, um número expressivo na temporada, porém não conseguiu render o esperado. Foram seis assistências e três gols ao longo de sua passagem, tendo suas férias antecipadas antes das três últimas rodadas, e deixando de vez o clube carioca. 

Além deles, o jovem Gabriel Pec teve um bom início no Campeonato Carioca sob o comando de Marcelo Cabo. Porém, no Brasileiro oscilou, o que é normal para um jovem e perdeu espaço no time, sobretudo na era Lisca. Com Diniz, teve mais oportunidades, mas o time ficou oito jogos sem vencer na reta final. Disputou 52 partidas, com sete gols e três assistências em 2021.

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Dentro da área, o Vasco voltou a contar com Germán Cano. O argentino Foi o artilheiro do time pela segunda temporada seguida, porém voltou a falhar nos pênaltis decisivos - contra o Guarani, no Brinco de Ouro. A bola pouco chegava em condições do jogador finalizar, mas ele teve uma queda brusca de rendimento e com o fim do contrato não irá permanecer em 2022.

Na reserva, Daniel Amorim chegou sem muita badalação, vindo por empréstimo do Tombense. Apesar das poucas chances, o centroavante aproveitou e deixou a sua marca. Forte na bola aérea, ele mostrou qualidades essenciais para a disputa da Série B como bom posicionamento, força física e oportunismo.

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Os jovens Laranjeira e Tiago Reis não conseguiram se firmar. Foi dos pés de Tiago que aconteceu o único hat-trick do Vasco na temporada, com três gols contra o Bangu. Mas logo em seguida foi emprestado para o Confiança para a disputa do Brasileiro. Jhon Sánchez chegou na era Lisca, mas nem teve tempo de ser comandado pelo técnico. Sob a batuta de Diniz, pouco entrou. 

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