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Ricardo Sá Pinto, apresentado no Vasco, faz apelo: ‘É hora de trabalhar, acreditar e unir’

Novo técnico cruz-maltino prega a esperança na primeira sabatina junto a jornalistas brasileiros - e alguns portugueses. Falou também sobre o ex-comandado Carlinhos

Ricardo Sá Pinto - Apresentação Vasco
Sá Pinto esteve mais recentemente no Braga, de Portugal. É o primeiro trabalho no Brasil (Reprodução/VascoTV)

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Mais um. Ricardo Sá Pinto é mais um técnico português a tentar a sorte no degolador futebol brasileiro. O novo comandante do time do Vasco foi apresentado na noite desta sexta-feira, em São Januário, pelo vice-presidente de futebol do clube, José Luis Moreira, e chegou pedindo estabilidade e pregando união para o sucesso de todos.

- Importante também as palavras do senhor Jesualdo Ferreira (português, ex-Santos, que citou a dificuldade de se trabalhar no Brasil), que viveu essa realidade num clube também grande. Nós, treinadores portugueses, somos organizados, não acreditamos na sorte, mas é claro que ela é inerente ao jogo e não serve como desculpa, assim como erros da arbitragem, como no jogo contra o Flamengo eu acho que houve. Sobre torcida, a paixão é tão grande que, por vezes, não conseguem entender um resultado negativo - avaliou, antes de complementar:

- Quando se ama, se quer que esteja bem. O Vasco, a nível mundial, também tem história. A diretoria tem feito trabalho um para colocar o clube onde merece. Todos queremos mais e melhor, mas temos que ser cientes, temos que entender a realidade e não podemos dar justificativa toda hora. É hora de trabalhar, acreditar e unir. Estarmos juntos. A mensagem que deixo é de esperança para o futuro, e que continuem (torcedores) a ter alguma paciência porque o caminho está sendo bem feito. Acredito nisso e vamos chegar lá - pregou o ex-treinador do Braga.


Em São Januário, Sá Pinto vai reencontrar Carlinhos, meia que ainda procura o melhor no Vasco. Ele explicou o que vê de virtudes e como foi a passagem do meio-campista no Standard Liège, da Bélgica.

- Carlinhos foi meu jogador no Liège, eu que o levei. Na posição de 8, meia, foi muito utilizado. Não é jogador de corredor, é de interior. De combinações e de chute. Parece que tem muita qualidade. No futebol belga jogou comigo, depois não estava em forma e lá tem um futebol muito vertical. As equipes pouco privilegiavam a posse de bola, mas ele tem muita qualidade. Vamos ajudar não só ele. Vou falar com ele e com todos. O Carlinhos vai ser mais um da família. Vamos todos rumar para um só objetivo - garantiu.

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