Na súmula, quarto árbitro de Vasco x Boavista nega interferência externa e relata bronca em Leandrão
Segundo o documento do pós-jogo, o quarto árbitro Rodrigo Nunes de Sá (RJ) afirmou que nenhum imagem foi mostrada e que o celular do técnico Leandrão estava em 'modo avião'
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O Vasco garantiu a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil ao empatar por 1 a 1 com o Boavista, em São Januário. Na partida, uma lance causou muita revolta por parte dos jogadores e da comissão técnica vascaína. O árbitro José Mendonça da Silva Junior (PR) voltou atrás e anulou o gol de Gabriel Pec, mesmo com a ausência do VAR. Algo que deixou no ar a dúvida sobre uma possível interferência externa, que foi negada na súmula da partida.
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- Ressalto que nenhuma imagem foi mostrada pelo treinador (via celular). Imediatamente proferi as seguintes palavras ao referido técnico: "Para de graça que nem era para você estar com esse celular aí. Você sabe que isso está no modo avião. Não faz isso." Após a minha intervenção, o mesmo colocou de volta no bolso, não mais retirando desse local. Informo que após a não confirmação do gol, quando fui em direção a área técnica da equipe do Vasco da Gama, no momento que o técnico (sr. Marcelo Ribeiro Cabo) reclamava verbalmente, porque a jogada teria sido anulada por possível interferência externa, informei ao mesmo sobre a mudança da regra para esse ano, onde a mão que gera uma oportunidade de gol tem sanções diferentes em relação a essa fase da Copa do Brasil e ao Campeonato Brasileiro (séries A e B) - explicou o quarto árbitro Rodrigo Nunes de Sá (RJ) na súmula do jogo.
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No lance, o atacante Léo Jabá cruzou na área, e a bola acabou tocando no braço de Germán Cano antes de sobrar para Gabriel Pec balançar a rede. O gol foi validado pelo árbitro. Porém, após três minutos e trinta segundos de indefinição, ele decidiu anular o tento. O técnico Marcelo Cabo reclamou bastante à beira do campo e demonstrou sua insatisfação na coletiva de imprensa.
- Simples. Na minha opinião, houve interferência externa. Eu ouvi do assistência, quarto árbitro, que foi gol e iria reiniciar. Quando o árbitro vai reiniciar, ele põe a mão no ouvido - disse o treinador, e completou.
- Para mim houve interferência. Demorou 3min30 para desfazer a confusão. Sempre falavam que ia desfazer e começar. O lance é de interpretação. Olhei no vídeo várias vezes. Quando ele dá o gol e muda de opinião nos três minutos - destacou.
O atacante Léo Jabá também questionou a decisão da arbitragem na saída de campo. Ele afirmou que não havia VAR e não teria motivo para voltar atrás na decisão.
- O mais importante é que saímos com a vitória. Até porque não tinha VAR e no meu critério não tem sentido ele dar o gol e depois anular. Mas a gente tem que continuar trabalhando. Sabemos que a sequência de jogos é forte e poderia ter nos prejudicado. Se a gente não faz o gol, poderia ter ido para os pênaltis. Tem que saber, pois somos homens, e estamos aqui trabalhando e isso é muito importante para todos nós - disse.
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