Em tempos distintos, meninos do Vasco estreiam com derrota no Carioca, mas reservas se destacam
Com a base em campo, Cruz-Maltino joga mal no primeiro tempo, cresce na partida com as entradas de Laranjeira e Galarza, mas não consegue furar a marcação da Portuguesa-RJ
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Uma semana depois de ter sido decretado o quarto rebaixamento de sua história, o Vasco iniciou a temporada 2021 nesta quarta. Com um time recheado de meninos, e sob o comando do treinador da equipe sub-20 Diogo Siston, o Cruz-Maltino começou a sua campanha no Campeonato Carioca com uma derrota em São Januário, para a Portuguesa.
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De olho na montagem do elenco para a Série B, o Vasco preferiu iniciar a competição com jovens, e dar o descanso de pelo menos duas semanas ao time principal. A partida trouxe novidades que podem ser aproveitadas por Marcelo Cabo durante a temporada, assim como velhos problemas. Foram falhas defensivas em diferentes momentos, sobretudo na bola aérea, jogada que originou o gol da vitória da Lusa.
Mal posicionada, a zaga do Gigante da Colina, composta pelos jovens Miranda e Ulisses, não evitou a cabeçada de Dilsinho, que se aproveitou da falha para abrir o placar. No lance, o meio-campista Juninho estava na marcação, o que evidencia a desorganização defensiva nas bola paradas, que causou sérios problemas ao longo do jogo.
Momentos antes, o adversário levou perigo em outra cobrança de escanteio do meia Chay, o principal destaque na armação do time da Ilha do Governador e o melhor jogador da partida. Aos 12, a cabeçada de Dilsinho passou perto da meta de Lucão. O arqueiro apenas acompanhou a bola sair na linha de fundo, rente à trave.
Na frente, o time era inoperante, sem mobilidade e ímpeto ofensivo. Vinícius, Tiago Reis e Lucas Santos estiveram bem abaixo dos demais e apenas Gabriel Pec tentava algo diferente com jogadas mais em profundidade. Ao observar essa dificuldade, Siston colocou, na volta do intervalo, três jovens, que estrearam no time profissional do Vasco: Figueiredo, Laranjeira e Matías Galarza.
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Os dois últimos mudaram a cara do time de São Januário e deram mais mobilidade ao ataque. A partir disso, a equipe pressionou o adversário e os 25 primeiros minutos do segundo tempo foram do jovem ataque vascaíno contra um adversário, que não conseguia sair. Faltou mais tranquilidade para empatar e maturidade em determinados lances, algo que se adquire com o tempo e a convivência entre os profissionais.
O paraguaio, por exemplo, trouxe mais qualidade nos passes e jogadas mais verticais, em direção ao gol. Laranjeira, por sua vez, arriscou, finalizou pelo menos três vezes em direção ao gol de Neguete e buscou jogo o tempo inteiro. São nomes já conhecidos dos torcedores que acompanham a vitoriosa base vascaína, mas novidades no cenário esportivo carioca.
Em tempos de reformulação do elenco, Marcelo Cabo e Alexandre Pássaro, gerente de futebol vascaíno, buscam mesclar o time principal com jovens talentosos e jogadores experientes. Ambos puderam assistir atletas formados no clube, que serão essenciais para a reconstrução de um Vasco vitorioso. Com contratações certeiras e dando mais experiência a esses garotos, o clube pode e precisa formar um grupo coeso e que defenda com afinco a Cruz de Malta que carregará no peito.
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