Em tempos de venda e barca zarpando, Vasco ainda tem custos para reduzir no elenco. Entenda
Clube vendeu Talles Magno e rescindiu com Henrique e Carlinhos; dois destes estavam no elenco principal. Quatro jogadores que treinam separadamente seguem sem novo rumo
Alguns jogadores nem ficaram até o final da última temporada. Outros saíram logo após o rebaixamento, em fevereiro. Agora, às vésperas do início da Série B do Campeonato Brasileiro, o Vasco passa por uma nova onda de partidas de jogadores. Mas ainda há mais gente para zarpar na barca.
A notícia mais importante é, sem dúvida, a venda de Talles Magno. O atacante de 18 anos seria a quarta opção para as pontas (com Morato, Léo Jabá e Gabriel Pec, atualmente, à frente), mas deixa o clube gerando um montante que alivia as combalidas finanças do Cruz-Maltino.
Henrique entrou em acordo e antecipou a rescisão contratual - o LANCE! apurou que ele tinha valores atrasados a receber, fora os dois meses e meio que restavam de contrato; já Carlinhos está na fase final do distrato, mas também não treinará mais com o grupo.
O lateral-esquerdo já vinha treinando separadamente desde a reapresentação, quando ficou acordado que o contrato não seria renovado. O meio-campista, por sua vez, perdeu espaço no elenco para os reforços e até para jovens como Matías Galarza.
A saída dele influencia pouco no elenco atual. A de Talles talvez demande reposição. Para a posição de Henrique, MT e Riquelme são, por ora, os concorrentes de Zeca. Mas há outros casos semelhantes ao do lateral-esquerdo que vai para o Lyon (FRA).
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Neto Borges está emprestado pelo Genk até o fim de julho, mas também treina em horário separado do elenco principal. Chegou a entrar na Justiça para pedir a rescisão, mas não teve êxito. Marcos Junior tem contrato até o fim deste ano. Lucas Santos e Werley - este com um dos salários mais altos do elenco - são outros afastados cujas rotinas seguem atreladas ao Vasco.
Existe a responsabilidade de pagamentos a todos os jogadores, inclusive os que estão fora dos planos. Contudo, o diretor executivo de futebol do clube, Alexandre Pássaro, pondera a situação de ter jogadores vinculados, com custos, mas fora dos planos.
- Cada jogador tem uma situação. Alguns tem jogadores acabanado agora já, como Neto e Henrique. Já tinha decisão de não renovar. Às vezes, as pessoas confundem treinar separado com encostado. Eles estão num caminho diferente. Tem diretriz técnica. O passivo é criado quando se assina contrato. O que estamos fazendo, dentro das expectativas criadas, é tentar reduzir esse passivo - afirmou Pássaro há um mês.