Vasco tenta recuperar a identidade tática e aliá-la com bons resultados
Êxito defensivo do Cruz-Maltino não tem coincidido com eficiência ofensiva, o que dificulta a obtenção de vitórias e a consequente escalada na tabela. Time vem de dois empates
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O empate sem gols com o CSA, no último domingo, foi um balde d'água fria nos torcedores do Vasco que aguardavam por três pontos para impulsionar o time na tabela. Pior do que os dois pontos que ficaram em Cariacica (ES), a atuação dos comandados de Vanderlei Luxemburgo não foi boa. E reencontrar o caminho que parecia trilhado é necessário.
O próximo desafio é contra o Goiás, que tem 17 pontos contra os 14 do Cruz-Maltino. Porém, antes de olhar para as armas do Esmeraldino, o Vasco precisa aliar o que já deu certo em campo com a eficiência capaz de fazer o time voltar a vencer.
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Nos últimos jogos houve o frustrante empate com a equipe alagoana. Some-se a ele o celebrado ponto conquistado diante do Palmeiras, a vitória de virada sobre o Fluminense e a contestada derrota para o Grêmio, são cinco pontos de 12 possíveis após o retorno do Campeonato Brasileiro.
- Estamos conscientes de que não fizemos um bom jogo. A partida foi abaixo do que vínhamos apresentando, mas no geral, com o pênalti, o resultado poderia ter sido outro. A mesma coisa poderia ter acontecido se o time deles tivesse aproveitado um dos contra-ataques - explicou Yago Pikachu sobre o jogo com o CSA, ao site oficial do Vasco. E completou:
- Não vamos lamentar o empate, pois foi um jogo muito abaixo. É trabalhar mais para que esses erros cometidos não voltem a se repetir - concluiu.
E o trabalho citado pelo lateral passa pela evolução ofensiva. Com Luxa, a defesa vascaína evoluiu, mas o ataque tem dificuldade de aumentar o repertório de gols. Coincidência ou não, a grande lacuna da equipe é o comando de ataque - o treinador entende que Tiago Reis ainda não está pronto para ser titular.
Diante do CSA, Bruno César foi escalado na função de "falso nove". Contra o Palmeiras, Marrony esteve mais pelo setor. Valdívia ocupou a faixa central do ataque no jogo anterior, contra o Fluminense, e Marquinho fez as vezes de centroavante diante do Grêmio.
Seja como for, a solução de Luxemburgo precisa ser prática: transformar a carência em oportunidades. E em vitórias.
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